A palavra evangélica adverte que se deve ser  indulgente para com as faltas alheias e severo em relação às  próprias.
Somente com uma atitude vigilante e austera no  dia-a-dia o homem consegue a auto realização.
Compreendendo que a existência carnal é uma  experiência iluminativa, é muito natural que diversas aprendizagens ocorram  através de insucessos que se transformam em êxitos, após repetidas, face aos  processos que engendram.
A tolerância, desse modo, para com as faltas alheias,  não pode ser descartada no clima de convivência humana e  social.
Sem que te acomodes à própria fraqueza, usa também de  indulgência para contigo.
Não fiques remoendo o acontecimento no qual  malograste, nem vitalizes o erro através da sua incessante  recordação.
Descobrindo-te em gravame, reconsidera a situação,  examinando com serenidade o que aconteceu, e regulariza a  ocorrência.
És discípulo da vida em constante  crescimento.
Cada degrau conquistado se torna patamar para novo  logro.
Se te contentas, estacionando, perdes oportunidades  excelentes de libertação.
Se te deprimes e te amarguras porque erraste,  igualmente atrasas a marcha.
Aceitando os teus limites e perdoando-te os erros,  mais facilmente treinarás o perdão em referência aos  demais.
Quando acertes, avança, eliminando  receios.
Quando erres, perdoa-te e arrebenta as algemas com a  retaguarda, prosseguindo.
O homem que ama, a si mesmo se ama, tolerando-se e  estimulando-se a novos e constantes cometimentos, cada vez mais amplos e  audaciosos no bem.
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Filho de Deus. Ditado pelo  Espírito Joanna de Ângelis.
* * * Estude Kardec * *  *
 
 
 
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