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domingo, 21 de março de 2010

XIX Almoço Fraterno

A Federação Espírita do Rio Grande do Norte através do seu Departamento de Assistência e Promoção Social-DAPS vem convidar as Instituições Espíritas interessadas em participar do XIX Almoço Fraterno, para se fazer presente na 1ª reunião que o Departamento realizará no próximo dia 27 de Março do ano corrente às 9h da manhã na sede desta Federativa para tratar de assuntos referentes a organização do evento, especialmente do local onde o evento será realizado. O Evento está previsto acontecer no próximo dia 12 do mês de Setembro no Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do RN - IFRN. Estamos encontrando algumas dificuldades com referência a este espaço, mas na reunião discutiremos o assunto,por este motivo será muito importante a presença de todos e se possível solicitamos a trazerem como prevenção algumas sugestões de outros locais onde nosso evento possa ser realizado se porventura alguma eventualidade venha acontecer. Ficaremos, portanto esperando o comparecimento na reunião de todos que estiverem interessados em participar do evento.
Antecipadamente gratos, apresentamos nossos votos de muita Paz.
Fraternalmente,
Ana Yacy de Almeida Bezerra
Diretora do DAPS

O jovem rico

Narram os Evangelhos que um moço rico buscou o jovem Rabi da Galiléia, em certa tarde em que os acordes da natureza soavam belezas na paisagem.
O moço rico, cujo nome os evangelistas não registraram, vinha em busca de uma resposta para a sua indagação. Indagação que lhe corroía a alma, desde há muito.
Que devo fazer para herdar a vida eterna?
O Mestre falou-lhe dos mandamentos, mas o moço rico afirmou que esses, ele os seguia desde a sua mocidade. Voltou-se o Mestre para ele, fitou-o profundamente, com Seus olhos da cor do céu, e fez o convite: Vem, e segue-Me.
Sabemos, pela narrativa evangélica, que o moço rico voltou as costas para o meigo Nazareno e foi buscar as glórias efêmeras, nas corridas de bigas, com seus cavalos árabes, na tentativa de conquistar para as cores de Israel mais uma vitória.
O jovem rico tinha conhecimento das leis e as seguia. Temeu, no entanto, abandonar o que mais prezava: o aplauso das multidões e os louros das vitórias nas arrojadas corridas de bigas, em que era um ás.
* * *
Toda vez que a cena evangélica nos é reavivada na memória, lamentamos a escolha do moço rico.
No entanto, será que nós, ao menos seguimos os mandamentos?
O Decálogo prescreve: Não matar!
Diremos, possivelmente, que nunca matamos. Será mesmo? Será que nunca matamos as esperanças de alguém, falando afoitamente?
Será que não matamos os sentimentos, os ideais de alguém, a alegria, agindo de forma leviana e inconsequente?
O Decálogo ensina: Não roubar!
Afirmamos depressa que jamais tomamos algo que não nos pertencesse de forma legítima. Mas, será que nunca roubamos a felicidade, o equilíbrio de alguém, com nossas palavras ou com nossas atitudes?
Será que nunca roubamos a liberdade do nosso próximo, sua paz?
Nas normas recebidas por Moisés, no Monte Sinai, encontra-­se: Não dirás falso testemunho!
De imediato, diremos que jamais dissemos algo nesse sentido, de quem quer que seja.
Será que não medimos e apontamos as atitudes do próximo, será que não vemos e relacionamos, com prazer, erros e defeitos alheios?
Não nos comprazemos com as gafes de alguém ou não menosprezamos valores alheios?
Honrarás pai e mãe!
Será que honramos nossos pais com nosso carinho, respeito e atenção? Temos tido com eles paciência, em especial com aqueles de idade avançada?
Neste breve exame, com certeza, descobriremos muitas falhas em nós, demonstrando a nossa imaturidade espiritual e a nossa inconsequência.
Por isso mesmo, as lições devem ser repetidas para nós inúmeras vezes. Para que as incorporemos na intimidade e as coloquemos em prática.
É por essa mesma razão que Jesus prossegue de braços abertos, a nos convidar ao bem, através dos versos harmoniosos traduzidos nas páginas dos Evangelhos.
Amai-vos ... Sede perfeitos... Vinde a mim...
* * *
Ao homem compete sempre a opção do melhor caminho a seguir.
Contudo, será sempre responsável pelos seus atos, pois como se lê no Velho Testamento, no livro do Eclesiastes:
Há tempo de plantar e tempo de colher...
Há tempo de espalhar pedras, há tempo de recolher pedras...
Há tempo de chorar, há tempo de sorrir...
Redação do Momento Espírita com base no artigo Vem, segue-Me, publicado na revista Reformador, de dezembro/1997, ed. Feb.Em 17.02.2009.

domingo, 14 de março de 2010

Morte infantil

A morte sempre dilacera corações. Quando se trata de crianças em tenra idade, parece ainda pior. À dor dos pais, une-se a dos amigos e conhecidos e ela vai crescendo como uma bola de neve. Normalmente termina com gritos de revolta contra a Divindade e Sua sabedoria. Ou então as criaturas clamam a Deus, crendo-se por Ele esquecidas. Foi exatamente por esse quadro quase rotineiro que nos surpreendeu a história narrada por uma americana. Casada, mãe de dois belos garotos, uma boa provisão de contas, problemas, amor e felicidade. Mas Beth sentia que, no Mundo Espiritual, havia mais um menino esperando para nascer. Ela o sentia como dela. Apenas não o havia concebido. Conseguir o garoto não foi fácil. Foram sete anos de médicos, orações, desapontamentos e dois abortos espontâneos. Finalmente, nasceu o menino. Ela não conseguia encontrar o nome que significasse presente direto de Deus, por isso o chamou Marcos. Reconhecia o filho como algo muito especial. E era mesmo. À medida que foi crescendo, foi mexendo com a família toda. Como acontece muitas vezes com o filho temporão, ele reabriu os olhos e os corações de pais e irmãos para novos e ricos sentimentos de amor e de felicidade. Os irmãos mais velhos logo assumiram o papel de jovens pais. E do Camaradinha, como o chamavam, foram recebendo lições de paciência, compreensão, tolerância. Sim, porque quando ele estava acordado conseguia manter a família toda, na maior parte do tempo, um pouco maluca. Quando acordava, alguém dava o alarme: Alerta! Tufão à vista! Subia no piano, no armário, na mesa. Era um Espírito tão cheio de vida que Beth acreditava que nunca o mundo o conseguiria domar. Ele parecia livre como uma brisa fresca. Por vezes, ela se detinha a contemplá-lo. Narizinho arrebitado, boca sorridente, vivos olhos azuis, cabelo louro. E pensava: Lembrarei sempre de você como é agora. Mas, pouco antes de fazer cinco anos, Marcos adoeceu. Leucemia. Disseram que ele iria morrer. Naquele dia do diagnóstico, o pai montou o carro que havia escondido para o Natal e deixou que o filho corresse alegremente com ele pelo jardim, antes de partir para o hospital. Foram três semanas de injeções, dores, transfusões, pílulas. Voltaram para casa. Começaram os intermináveis exames de sangue e as tentativas para manter o menino vivo. Sempre havia esperança... Olhar para os olhos brilhantes e confiantes de uma criança amada, assistir a dor dos tratamentos, ver aquela criança morrer lentamente...era insuportável. Mas Marcos morreu durante um ano inteiro. O grande amor de toda a família não o protegeu contra coisa alguma. Quando o corpo inchava, Beth lhe dava amor. Quando ficou cego, ela lhe contava histórias para aliviar-lhe a dor. Quando foi acometido por hemorragia, atormentado por convulsões, ela lhe disse adeus. Ele morreu. Ela lhe fechou os olhos. Abraçada ao marido e aos outros dois garotos, falou: De novo sabemos que há um menino no Mundo Espiritual que é parte de nós. Deus nos permitiu conhecê-lo e vivê-lo. A luz de Marcos brilhará pelo resto das nossas vidas. Muito obrigada, meu Deus!
Redação do Momento Espírita, com base no artigo Uma pequena estatística (condensado de Câncer News).Em 11.02.2009.