Bem Vindo!

Sejam bem vindos ao nosso blog, esperamos que, ao lê-lo, você encontre algo que ajude na sua evolução espiritual.
Se você quiser nos ajudar com alguma postagem entre em contato através do nosso formulário de contato localizado na coluna da direita logo abaixo.

FAVOR NÃO ACENTUAR AS PALAVRAS, NEM USAR Ç.

domingo, 16 de maio de 2010

A Lenda do Peixinho Vermelho

Ante as portas livres de acesso ao trabalho cristão e ao conhecimento salutar que André Luiz vai desvelando, recordamos prazerosamente a antiga lenda egípcia do peixinho vermelho.No centro de formoso jardim, havia grande lago, adornado de ladrilhos azul-turquesa.Alimentado por diminuto canal de pedra, escoava suas águas, do outro lado, através de grade muito estreita.Nesse reduto acolhedor, vivia toda uma comunidade de peixes, a se refestelarem, nédios e satisfeitos, em complicadas locas, frescas e sombrias. Elegeram um dos concidadãos de barbatanas para os encargos de rei, e ali viviam plenamente despreocupados, entre a gula e a preguiça.Junto deles, porém, havia um peixinho vermelho, menosprezado de todos.Não conseguia pescar a mais leve larva, nem refugiar-se nos nichos barrentos.Os outros, vorazes e gordalhudos, arrebatavam para si todas as formas larvárias e ocupavam, displicentes, todos os lugares consagrados ao descanso.O peixinho vermelho que nadasse e sofresse. Por isso mesmo era visto, em correria constante, perseguido pela canícula ou atormentado de fome.Não encontrando pouso no vastíssimo domicilio, o pobrezinho não dispunha de tempo para muito lazer e começou a estudar com bastante interesse.Fez o inventário de todos os ladrilhos que enfeitavam as bordas do poço, arrolou todos os buracos nele existentes e sabia, com precisão, onde se reuniria maior massa de lama por ocasião de aguaceiros.Depois de muito tempo, à custa de longas perquirições, encontrou a grade do escoadouro.A frente da imprevista oportunidade de aventura benéfica refletiu consigo:- "Não será melhor pesquisar a vida e conhecer outros rumos?"Optou pela mudança.Apesar de macérrimo pela abstenção completa de qualquer conforto, perdeu várias escamas, com grande sofrimento, a fim de atravessar a passagem estreitíssima.Pronunciando votos renovadores, avançou otimista, pelo rego d’água, encantado com as novas paisagens, ricas de flores e sol que o defrontavam, e seguiu embriagado de esperança...Em breve, alcançou grande rio e fez inúmeros conhecimentos.Encontrou peixes de muitas famílias diferentes, que com ele simpatizaram,Instruindo-o quanto aos percalços da marcha e descortinando-lhe mais fácil roteiro.Embevecido, contemplou nas margens homens e animais, embarcações e pontes, palácios e veículos, cabanas e arvoredo.Habituado com o pouco vivia com extrema simplicidade, jamais perdendo a leveza e a agilidade naturais.Conseguiu, desse modo, atingir o oceano, ébrio de novidade e sedento de estudo.De Inicio, porém, fascinado pela paixão de observar, aproximou-se de uma baleia para quem toda a água do lago em que vivera não seria mais que diminuta ração; impressionado com o espetáculo, abeirou-se dela mais que devia e foi tragado com os elementos que lhe constituíam a primeira refeição diária.Em apuros, o peixinho aflito orou ao Deus dos Peixes, rogando proteção no bojo do monstro e, não obstante as trevas em que pedia salvamento, sua prece foi ouvida, porque o valente cetáceo começou a soluçar e vomitou, restituindo-o às correntes marinhas.O pequeno viajante, agradecido e feliz, procurou companhias simpáticas e aprendeu a evitar os perigos e tentações.Plenamente transformado em suas concepções do mundo, passou a reparar as infinitas riquezas da vida. Encontrou plantas luminosas, animais estranhos, estrelas móveis e flores diferentes no seio das águas. Sobretudo, descobriu a existência de muitos peixinhos, estudiosos e delgados tanto quanto ele, junto dos quais se sentia maravilhosamente feliz.Vivia, agora, sorridente e calmo, no Palácio de Coral que elegera, com centenas de amigos, para residência ditosa, quando, ao se referir ao seu começo laborioso, veio a saber que somente no mar as criaturas aquáticas dispunham de mais sólida garantia, de vez que, quando o estio se fizesse mais arrasador, as águas de outra altitude continuariam a correr para o oceano.O peixinho pensou, pensou... e sentindo imensa compaixão daqueles com quem convivera na infância, deliberou consagrar-se à obra do progresso e salvação deles.Não seria justo regressar e anunciar-lhes a verdade? Não seria nobre ampará-los, prestando-lhes a tempo valiosas informações? Não hesitou.Fortalecido pela generosidade de irmãos benfeitores que com ele viviam no Palácio de Coral, empreendeu comprida viagem de volta.Tornou ao rio, do rio dirigiu-se aos regatos e dos regatos se encaminhou para os canaizinhos que o conduziram ao primitivo lar.Esbelto e satisfeito como sempre, pela vida de estudo e serviço a que se devotava, varou a grade e procurou, ansiosamente, os velhos companheiros.Estimulado pela proeza de amor que efetuava, supôs que o seu regresso causasse surpresa e entusiasmo gerais. Certo, a coletividade inteira lhe celebraria o feito, mas depressa verificou que ninguém se mexia.Todos os peixes continuavam pesados e ociosos, repimpados nos mesmos ninhos lodacentos, protegidos por flores de lótus, de onde saiam apenas para disputar larvas, moscas ou minhocas desprezíveis.Gritou que voltara a casa, mas não houve quem lhe prestasse atenção, porquanto ninguém, ali, havia dado pela ausência dele.Ridicularizado, procurou, então, o rei de guelras enormes e comunicou-lhe a reveladora aventura.O soberano, algo entorpecido pela mania de grandeza, reuniu o povo e permitiu que o mensageiro se explicasse.O benfeitor desprezado, valendo-se do ensejo, esclareceu, com ênfase, que havia outro mundo liquido, glorioso e sem fim. Aquele poço era uma insignificância que podia desaparecer, de momento para outro. Além do escoadouro próximo desdobravam-se outra vida e outra experiência. Lá fora, corriam regatos ornados de flores, rios caudalosos repletos de seres diferentes e, por fim, o mar, onde a vida aparece cada vez mais rica e mais surpreendente.Descreveu o serviço de tainhas e salmões, de trutas e esqualos. Deu notícias do peixe-lua, do peixe-coelho e do galo-do-mar. Contou que vira o céu repleto de astros sublimes e que descobrira árvores gigantescas, barcos imensos, cidades praieiras, monstros temíveis, jardins submersos, estrelas do oceano e ofereceu-se para conduzi-los ao Palácio de Coral, onde viveriam todos, prósperos e tranqüilos. Finalmente os informou de que semelhante felicidade, porém, tinha igualmente seu preço. Deveriam todos emagrecer, convenientemente, abstendo-se de devorar tanta larva e tanto verme nas locas escuras e aprendendo a trabalhar e estudar tanto quanto era necessário à venturosa jornada.Assim que terminou, gargalhadas estridentes coroaram-lhe a preleção.Ninguém acreditou nele.Alguns oradores tomaram a palavra e afirmaram solenes, que o peixinho vermelho delirava, que outra vida além do poço era francamente impossível, que aquela história de riachos, rios e oceanos era mera fantasia de cérebro demente e alguns chegaram a declarar que falavam em nome do Deus dos Peixes, que trazia os olhos voltados para eles unicamente.O soberano da comunidade, para melhor ironizar o peixinho, dirigiu-se em companhia dele até a grade de escoamento e, tentando, de longe, a travessia, exclamou borbulhante:- "Não vês que não cabe aqui nem uma só de minhas barbatanas?Grande tolo! Vai-te daqui! Não nos perturbe o bem-estar... Nosso lago é o centro do Universo... Ninguém possui vida igual à nossa! ..Expulso a golpes de sarcasmo, o peixinho realizou a viagem de retorno e instalou-se, em definitivo, no Palácio de Coral, aguardando o tempo.Depois de alguns anos, apareceu pavorosa e devastadora seca.As águas desceram de nível. E o poço onde viviam os peixes pachorrentos e vaidosos esvaziou-se, compelindo a comunidade inteira a perecer, atolada na lama...O esforço de André Luiz, buscando acender luz nas trevas, é semelhante à missão do peixinho vermelho.Encantado com as descobertas do caminho infinito, realizadas depois de muitos conflitos no sofrimento, volve aos recôncavos da Crosta Terrestre, anunciando aos antigos companheiros que, além dos cubículos em que se movimentam, resplandece outra vida, mais intensa e mais bela, exigindo, porém, acurado aprimoramento individual para a travessia da estreita passagem de acesso às claridades da sublimação.Fala, informa, prepara, esclarece...Há, contudo, muitos peixes humanos que sorriem e passam, entre a mordacidade e a indiferença, procurando locas passageiras ou pleiteando larvas temporárias.Esperam um paraíso gratuito com milagrosos deslumbramentos depois da morte do corpo.Mas, sem André Luiz e sem nós, humildes servidores de boa vontade, para todos os caminheiros da vida humana pronunciou o Pastor Divino as indeléveis palavras: - "A cada um será dado de acordo com as suas obras."

CHICO XAVIER beira 3 MILHÕES espectadores

De criança humilde do interior de Minas Gerais à mais importante figura da doutrina espírita no Brasil. A incrível história de Francisco de Paula Cândido Xavier continua desafiando, intrigando e emocionando milhares de pessoas em várias partes do mundo. Em seu País, uma prova da sua popularidade são as 2.895.340 pessoas que assistiram a sua cine biografia, Chico Xavier, dirigida por Daniel Filho, desde a estreia em 2 de abril (data em que o médium completaria 100 anos) até o último domingo.
Em cartaz em 377 salas de cinema brasileiras desde a estreia, Chico Xavier atraiu mais de 580 mil pessoas somente no primeiro fim de semana e, de lá pra cá, já acumulou uma renda de R$ 26.478.831,50. O filme vem no embalo de outro grande sucesso abordando a temática espírita, Bezerra de Menezes, o diário de um espírito, de Joe Pimentel e Glauber Filho, que levou mais de meio milhão de espectadores ao cinema ao longo de 27 semanas. Ainda assim, segundo o Luís Eduardo Girão, da Estação Luz, que esteve na produção dos dois filmes, esta não se trata de uma onda de filmes espíritas. ``Trata-se de um novo gênero que veio para ficar e que tem know how para ser exportado para o mundo``, diz, sem esconder o entusiasmo. Ainda segundo Luís, o próprio público tem contribuído com a divulgação positiva de Chico Xavier. ``Tem sido grande a mobilização das pessoas que admiram o Chico, que é querido como pacifista, como homem de bem. É uma corrente muito bonita para que o filme seja conhecido``. Ele também aponta como motivo para o sucesso do filme ``o sentimento das pessoas de estarem cansadas de ver violência no cinema``.
Dando continuidade à proposta de Chico Xavier e Bezerra de Menezes, outros filmes estão sendo preparados em torno do espiritismo. Com estreia prevista para três de setembro, o primeiro será Nosso Lar, baseado no livro psicografado em 1944 por Chico Xavier. Contando com os atores Renato Prieto, Othon Bastos, Ana Rosa, Lu Grimaldi e Paulo Goulart, o filme é uma superprodução repleta de grandes efeitos especiais (feitos no Canadá) que recebeu um investimento de R$ 20 milhões da Fox Filmes. Previsto para o Natal, em seguida será a vez de As mães de Chico Xavier, de Glauber Filho e Halder Gomes, que está sendo gravado em Fortaleza, Guaramiranga e em Pedro Leopoldo (MG), mais uma vez com Nelson Xavier como Chico. Para completar a lista, há ainda Ninguém é de ninguém, baseado no livro de Zíbia Gasparetto, O filme dos espíritos, coproduzido pela Estação Luz, e A vida continua.
Banhado pela mesma emoção que sempre envolveu os relatos sobre Chico Xavier, o filme sobre sua vida veio como um presente, não só para os que já viam no médium um líder espiritual, como para outros que tinham curiosidade de saber mais sobre ele. ``Com certeza, depois do filme, muitas pessoas, mesmo de outras religiões, têm procurado conhecer o Chico e as obras dele, principalmente o Nosso Lar``, comemora Regilane Cajazeiras, vice-presidente do Instituto de Cultura Espírita. Sem poupar elogios, ela conta que a cine biografia despertou mais a curiosidade das pessoas sobre o médium. Letícia Sá, presidente do Centro Espírita André Luiz, no Álvaro Weyne, concorda e diz que o filme ajudou a aumentar o público da sua casa. ``Além do filme, tem a novela Escrito nas Estrelas (Rede Globo) que tem contribuído para as pessoas conhecerem esta história``.
Para Luís Eduardo Girão, apesar do personagem principal, o Chico Xavier não foi feito exclusivamente para espíritas. ``É um filme com três Pai Nosso. O próprio Chico tinha uma relação de muito carinho com a religião católica``. Levando agora o filme para circular em outras cidades, inclusive Sobral e Juazeiro do Norte, onde estreou na última semana, ele continua otimista em relação ao público. ``Trata-se de um filme com o forte componente do amor. Certamente, vamos superar os 4,5 milhões de espectadores``.
E-MAIS
No filme de Daniel Filho, Chico Xavier é interpretado por três atores diferentes. Na fase adulta por Nelson Xavier, jovem por Ângelo Antônio e na infância por Matheus Costa.
Um dos assuntos mais comentados em relação ao filme é que tanto o diretor, Daniel Filho, quanto Nelson Xavier, o Chico adulto, não são espíritas. Daniel chegou a comentar com o parceiro: ``E agora? Dois ex-comunistas, dois ateus, juntos num filme sobre Chico Xavier. Como vamos fazer?``
O filme Chico Xavier tem como pano de fundo a entrevista que o médium deu para o programa Pinga Fogo, da TV Tupi, no dia 28 de julho de 1971. Com mais de três horas de duração, o programa foi recentemente editado em DVD.
Fonte: JORNAL O POVO- 80 ANOS- FORTALEZA(CE) BRASIL- EDIÇÃO IMPRESSA, 05 Mai 2010 - 00h53min
XIX ALMOÇO FRATERNO
REALIZAÇÃO: FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO RN E CASAS ESPÍRITAS DO RN
DIA 12 DE SETEMBRO DE 2010
HORÁRIO: 11:00h ÀS 15:00h
LOCAL: IFRN (ANTIGO CEFET) QUADRAS DE ESPORTE 1 E 2
SERÁ OFERECIDO: PRATOS DELICIOSOS, LIVROS ESPÍRITAS, ARTESANATOS,
ENTRETENIMENTOS PARA CRIANÇAS, ALÉM DE UMA TARDE ALEGRE E FRATERNA
ADQUIRA A SUA SENHA COM AS CASAS ESPÍRITAS PARTICIPANTES


PARTICIPE: TRAGA A SUA FAMÍLIA E VENHA SE DIVERTIR CONOSCO!!

Lançamento de livro

Caros companheiros, Nesta segunda feira, dia 17 de maio,no Centro Espírita Irmaos do Caminho, o Conferencista espirita Altamir Cunha estará lançando o seu livro intitulado ``Um Trágico Equivoco - Suicidio e suas consequencias conforme o espiritismo´´. O Homem tem direito de dispor de sua propria vida? O que leva uma pessoa a praticar o suicidio? Como consolar os familiares do suicida? Qual a realidade encontrada pelo suicida após o tresloucado ato? Respostas a estes questionamentos à luz da Doutrina Espirita, estudos de casos, parábolas e mensagens que fortalecem contra as ideações suicidas constituem a temática de sua obra.Você esta convidado.
Local: Centro Espirita Irmaos do Caminho,
Rua Praia de Muriu, 9120 Ponta negra natal/RN
Data: 17/05/2010 (segunda feira)
Hora: 20:00Outras
informações:3236 3489
Ao final da palestra, o expositor estará à disposição do publico para autógrafos.
Os Direitos Autorais desta Obra pertencem ao Núcleo Espírita Irmã Scheilla entidade mantenedora da Escola Espírita Irmã Sceilla no Bairro de Bom Pastor - Km 06, Natal/RN Saude e paz com Jesus.duda.

Amor e atenção

O século XX ofereceu à Humanidade inúmeros apóstolos da paz, do bem e do entendimento que auxiliaram, de alguma forma, ao progresso do bem e do belo.
Na área da medicina, uma psiquiatra suíça, radicada nos Estados Unidos, dedicou a segunda metade desse século a desenvolver uma nova ciência na área da medicina.
Elizabeth Klüber Ross mudou-se para Nova York muito jovem, logo depois de casar-se com um americano e começou a exercer a medicina, em um dos últimos lugares do mundo que desejaria ir.
Como médica estrangeira, não conseguiu colocação melhor nos hospitais de Nova York a não ser trabalhar com pacientes esquizofrênicos crônicos, incuráveis.
Sentia-se solitária e infeliz. Mas não querendo fazer seu marido infeliz, ela começou a se abrir com seus pacientes. Identificou-se com sua miséria e solidão.
A partir disso, conta ela, pacientes que, há mais de 20 anos não pronunciavam uma palavra, começaram a falar, pois que encontravam nela alguém para compartilhar seus sentimentos e sofrimentos.
De pronto, a médica percebeu que não estava sozinha em suas misérias e dores. E, por dois anos, partilhou da vida de seus pacientes, conhecendo-lhes os nomes, vontades, gostos.
Participava com eles das suas festas, comemorações. Sabia-lhes as manias. Envolveu-se definitivamente com todos eles.
Ao cabo desse período, cerca de 94% dos seus pacientes, dados como incuráveis, tinham recebido alta.
Concluiu a doutora Elizabeth Klüber Ross que o maior presente que seus pacientes lhe deram, foi ensinar-lhe que há mais coisas, além das terapias e da ciência médica.
Ensinaram-lhe que amor e atenção podem ajudar seriamente às pessoas e conseguir que muitas delas se curem.
* * *
Embora não sejamos médicos, muitos de nós somos desafiados com relacionamentos difíceis.
Por vezes é o filho com dificuldades emocionais, físicas ou neurológicas.
De outras vezes, o desafio é o companheiro que, antes dócil e compreensível, se torna o tirano doméstico.
Ainda pode-se ter que enfrentar o chefe autoritário e desumano a administrar números, esquecendo-se das pessoas.
Todos esses são desafios que nos convidam a exercitar as lições de que amor e atenção são remédios eficazes.
Não o amor superficial. É necessário o amor incondicional. Amar pela simples possibilidade de amar.
* * *
Ao vivenciar esses relacionamentos, utilizemos a terapia da atenção, do olhar nos olhos, de entender as necessidades de quem amamos e que, muitas vezes, temos dificuldade para compreender.
Permitamo-nos amar intensamente, profundamente, amando a alma muito além daquilo que os olhos percebem e conseguem ver.
Lembremos que os conhecimentos e as técnicas ajudam as pessoas porém, o conhecimento por si só não ajudará a ninguém.
Se não forem usadas a cabeça, o coração e a alma, não conseguiremos ajudar a um ser humano sequer.
Redação do Momento Espírita, com base no livro Morrer é de vital importância, de Elizabeth Klüber Ross. Em 14.05.2010.

domingo, 2 de maio de 2010

Chico Xavier: 100 anos


No dia 24/04 último, o Grupo de Arte Espírita Divina Luz, realizou, no au ditório Diretor Lourival da Escola Estadual Professor Luís Soares, o Show Chico Xavier: 100 anos em comemoração do centenário de nascimento de Chico Xavier.

O evento contou com a participação do nosso querido irmão Juvêncio Fernandes, do Centro Espírita Adolfo Bezerra de Menezes, proferindo uma belíssima palestra a respeito do saudoso médium. Após a palestra teve o momento artístico com o Grupo Cativar, do Centro Espírita Vinha de Luz; e do nossa (GAE Divina Luz) apresentação.

Embora tivemos alguns contra-tempos, o evento foi bastante proveitoso, a energia no ambiente estava maravilhosa; com certeza a espiritualidade amiga estava presente.

E se a morte chegasse agora?

Se você soubesse que hoje iria morrer – o que faria? Esta pergunta foi feita a um homem, no século XIII. Era um homem iluminado. Nascido em berço de ouro, conheceu as delícias da abastança. Filho de rico mercador, trajava-se com os melhores tecidos da época. Sua adolescência e juventude foram impregnadas das futilidades daqueles dias, em meio a expressivo número de amigos. Assim transcorria sua vida, quando um chamado se deu a esse jovem. Então, ele se despiu dos trajos da vaidade e se transformou no Irmão Francisco, o Irmão dos Pobres. Sua alma se encheu de poesia e ele passou a compor versos para as coisas pequeninas, mas muito importantes, da natureza. Chamou irmãos à água, ao vento, ao sol, aos animais. Sua alma exalava o odor da alegria que lhe repletava a intimidade. Muitos amigos o seguiram, abraçando os lemas da obediência, pobreza e castidade. Amigos na opulência, amigos na virtude. Certo dia, enquanto arrancava do jardim as ervas daninhas, Frei Leão, que o observava, lhe perguntou: Irmão Francisco, se você soubesse que morreria hoje, o que faria? Francisco descansou o ancinho, por um instante. Seus olhos, apagados para as coisas do mundo passageiro, pareceram contemplar paisagens interiores de beleza. Suspirou, pareceu mergulhar o olhar para o mais profundo de si e respondeu, sereno: Eu? Eu continuaria a capinar o meu jardim. E retomou a tarefa, no mesmo ritmo e tranquilidade. Quantos de nós teríamos condições de agir dessa forma? A morte nos apavora a quase todos. Tanto a tememos que existem os que sequer pronunciamos a palavra, porque pensamos atraí-la. Outros, nem comparecemos ao enterro de colegas, amigos, porque dizemos que aquilo nos deprime, quando não nos atemoriza. Algo como se ela nos visse e se recordasse de nos vir apanhar. E andamos pela vida como se nunca fôssemos morrer. Mas, de todas as certezas que o mundo das formas transitórias nos oferece, nenhuma maior que esta: tudo que nasce, morre um dia. Assim, embora a queiramos distante, essa megera ameaçadora que chega sempre em momentos impróprios, ela vem e arrebata os nossos amores, os desafetos, nós mesmos. Por isso, importante que vivamos cada dia com toda a intensidade, como se nos fosse o derradeiro. Não no sentido de angústia, temor, mas de sabedoria. Viver cada amanhecer, cada entardecer e cada hora, usufruindo o máximo de aprendizado, de alegria, de produção. Usar cada dia para o trabalho honrado, que nos confira dignidade. Estar com a família, com os amigos. Sorrir, abraçar, amar. Realizar o melhor em tudo que façamos, em tudo que nos seja conferido a elaborar. Deixar um rastro de luz por onde passemos. Façamos isso e, então, se a morte nos surpreender no dobrar dos minutos, seguiremos em paz, com a consciência de Espíritos que vivemos na Terra doando o melhor e, agora, adentraremos a Espiritualidade, para o reencontro com os amores que nos antecederam. Pensemos nisso.
Redação do Momento EspíritaEm 27.02.2009.