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domingo, 31 de maio de 2009

Chaga da Humanidade

Conta-se que, certa vez, um adestrado catador de caranguejos executava sua tarefa num mangue, quando alguns turistas pararam para observar o seu trabalho.
Era um esforço grande que realizava o homem, todo enlameado. O que perceberam os observadores é que o catador tinha dois baldes. Um com tampa e outro sem tampa.
A cada caranguejo que pegava em suas mãos, examinava e concluía: este é bom, e colocava no balde com tampa. Ou, este é ruim, e colocava no balde sem tampa.
Depois de um determinado período, um dos turistas não aguentou a curiosidade e perguntou ao catador de caranguejos por que ele realizava aquela divisão em baldes diferentes, algo que absolutamente ele não conseguia entender.
O trabalhador não se fez de rogado e foi explicando: É simples, muito simples. Coloco no balde com tampa os caranguejos bons, para eles não fugirem, pois eles têm condições de retornar ao seu local de origem, seu próprio mundo.
Mas os caranguejos ruins não precisam de tampa. São uns egoístas. Quando um deles tenta fugir, sair do balde, os outros se agarram nele e o puxam para baixo. Por isso, com eles não preciso me preocupar.
* * *
Por vezes, em nossas ações, nos comportamos de forma semelhante aos pequenos animais da história. É quando nos deixamos dominar pelo egoísmo, essa chaga da humanidade, que deve desaparecer da Terra, pois que compromete o progresso.
O egoísmo é filho do orgulho e é causador de muitos males. É a negação da caridade e somente tem contribuído para tornar os homens infelizes.
Graças ao egoísmo, o homem tem vivido muito mais para sua própria satisfação do que para o interesse dos demais.
Nas relações conjugais, mais de uma vez surgem questiúnculas porque cada um deseja que o outro ceda, renuncie em seu favor.
Por egoísmo, a esposa não permite ao marido a continuidade de estudos avançados que lhe exigiriam algumas horas a mais, fora do lar, por determinado período.
Por egoísmo, o marido cria obstáculos a voos mais altos da esposa, pois a deseja para si em todos os momentos.
Em nome do egoísmo, irmãos entram em disputas judiciais pela posse de bens perecíveis, destruindo-se mutuamente e infelicitando os pais desencarnados.
Por egoísmo, obras de arte permanecem ocultas a muitos olhos, segregadas em salas fechadas e exclusivas.
Por egoísmo, nos fechamos, impedindo-nos de progredir. Por causa dele, erguemos altos muros ao nosso redor.
Cerramos as portas do coração e as janelas da alma, não desejando que outros desfrutem da beleza dos nossos jardins ou das riquezas de nossa intimidade.
* * *
Quando os ventos do egoísmo soprarem débeis ou fortes nas veredas das nossas vidas, preservemo-nos da sua ação destruidora, recordando que efêmera é a passagem pela Terra.
Que os únicos bens que realmente nos beneficiarão são os do Espírito, frutos da ação generosa, da divisão e distribuição, do que temos à farta: bens materiais, inteligência, tempo, amor.
Redação do Momento Espírita com baseem artigo publicado no jornal Diálogo Espírita nº 16, junho/julho de 1998.Em 13.01.2009.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Água fluidificada


Olá queridos leitores, nesta noite viemos falar sobre a água fluidificada.

Esta água, que é usada em todos os centros, é uma água normal, só que acrescida de fluidos qu e no caso são energias emanadas pelo espíritos bem feitores.

Como estamos encarnados, e por esse fato nossos sentidos saõ limitados, não enxergamos queem cada copo, em cada recipiente, é colocado remédio (energia) de acordo com o problema de cada pessoa.


Para entendermos mais sobre o assunto, pedimos que acessem o seguinte link:

Água fluidificada

Preparação

O dia que surge é oportunidade nova, nem sempre percebida pelos que vivemos enredados em dificuldades multiplicadas. O sol que inunda de luz o Mundo, penetrando com seus raios os mais ocultos lugares, é mensagem de renovação. O ar fresco da manhã, a relva ainda úmida do orvalho da madrugada fala de um doce e lento despertar. Tal qual a manhã que desabrocha, lenta, aos beijos do sol, compete-nos atender algumas regras a fim de bem aproveitar o novo dia. Antes de qualquer atividade, reservemo-nos uns minutos. Abrindo os olhos, observemos com calma o local onde nos encontramos e agradeçamos a Deus a bênção do corpo carnal, o teto que nos agasalha, as mil pequenas coisas do lar que se constituem na nossa riqueza material. Erguendo-nos do leito busquemos um livro nobre e façamos uma pequena leitura de página de otimismo e consolo. Página que nos fixe na mente mensagens positivas e agradáveis. Permitamo-nos meditar por alguns minutos no seu conteúdo valioso, com o objetivo de gravá-lo nas delicadas telas da memória. Impregnados da mensagem positiva, estabeleçamos uma disposição favorável para as lutas que tenhamos a enfrentar: trabalhos exaustivos, enfermidades, revezes de toda sorte. Encerremos esses preciosos instantes com uma prece, através da qual busquemos sintonizar com o Pensamento Divino, Dele rogando inspiração e forças. Agora, e somente agora, nos encontramos equipados com energias positivas e nos podemos permitir o confronto das tarefas árduas do dia que apenas começa. Assim como nosso corpo necessita ser preservado e mantido, com os cuidados da higiene, da conservação da saúde dos órgãos, a fim de não ser bruscamente interrompida a sua existência, nossa alma precisa de atendimento especial. Por vezes, cultuamos em demasia o corpo, esmerando-nos em atenções para com ele, atendendo a imperativos de dietas, exercícios, caminhadas, massagens e nos esquecemos de igualmente atender o Espírito imortal. E é o Espírito o responsável pela organização corporal, pela geração de forças que facultam a vida física. Por isso, ele necessita de atenção a fim de que não se desarticulem seus equipamentos delicados, quando então se torna campo propício ao desalento, ao desfalecimento e à tristeza injustificável. Poucos minutos, diariamente, bastam para alimentá-lo na fonte inesgotável que emana de Deus, nosso Pai. Não nos esqueçamos disto!
* * *
A meditação é combustível precioso que mantém o vigor moral e movimenta a máquina da ação. É sempre terapia que oferece paz. Toda criatura tem necessidade de meditar e de orar, porque aprofundando meditações nos ricos conceitos do Evangelho, seguirá pela vida de forma digna e consciente.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 2 do livro Episódios diários, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal e no verbete Meditação do livro Repositório de sabedoria,v.2, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.Em 23.01.2009.

domingo, 17 de maio de 2009

Construtores do Amanhã

Autor: Bezerra de Menezes (espírito)
Filhos da alma, que Jesus nos abençoe!
O Espiritismo é uma nascente de bênçãos que flui incessantemente, oferecendo a água cristalina da Verdade para todos os sedentos da Humanidade. Podemos considerá-lo, também, como o Sol da Nova Era aquecendo os corações enregelados, e libertando as mentes angustiadas. É verdade que a dor parece zombar das gloriosas conquistas contemporâneas. Do seu crivo, ninguém na indumentária carnal consegue escapar. Aqui é a violência, sob todos os aspectos considerada, ceifando a floração de vida que não chegou à maturidade... Ali é o sofrimento mal contido no íntimo dos corações, arrancando da face a máscara da falsa alegria. Mais distante, são os desejos irrealizados, convertidos em conflitos tormentosos, gerando desinteligência e padecimentos profundos. Em todo lugar, a presença do sofrimento abençoado! Oh! dor bendita, que vergas a cerviz dos poderosos e demonstras a fatuidade das conquistas terrenas! Bendigamos a oportunidade de experimentar, nas carnes da alma, a presença do sofrimento, transformando-se, pela resignação e coragem do enfrentamento, em condecorações luminosas, que nos destacarão na grande jornada em direção da luz imarcescível. Vivemos o momento da grande transição que deixa a impressão de que os Ouvidos Divinos nos penetrais do Infinito não escutam o clamor da Terra... Nunca, entretanto, como hoje, a Misericórdia do Pai Amantíssimo tem respondido às multidões desarvoradas as súplicas que Lhe são dirigidas. Jamais, como agora, o Amor de Jesus enviou à Terra Embaixadores tão numerosos para que possam apresentar-Lhe a mensagem dúlcida do amor, que ficou esquecida na memória dos tempos... Heróis anônimos da caridade, missionários da renúncia, cientistas e pensadores, artistas e estetas mergulham, sem cessar, nas sombras terrestres para evocar e viver a proposta do Amor como dantes nunca havia ocorrido. É verdade, filhas e filhos da alma, que as aflições permanecem, também através do sítio estabelecido por mentes desencarnadas, que buscam cercear-vos o passo, vitimadas pela revolta, tentando obstaculizar a marcha do progresso moral. Afirmais, muitas vezes, que sentis os aguilhões, as flechas disparadas pelos arqueiros das Trevas, dilacerando-vos a intimidade dos sentimentos. Reportai-vos continuamente a esse cerco feroz que parece triunfar em alguns arraiais da sociedade. Não vos esqueçais, porém, do Amor do Pai Celestial, generoso, e da Misericórdia de Jesus que vos não esquecem e, a cada momento, o silêncio da sepultura arrebenta-se, trazendo-vos de volta os Mensageiros da Verdade, os novos construtores do amanhã para sustentar-vos na luta. É natural, meus filhos e minhas filhas, que tal ocorra. Não se pode edificar, num planeta de provas e expiações, transitando para o grau de regeneração, senão com a presença do sofrimento, que foi cristalizado pela nossa intemperança, resultante do nosso processo evolutivo no passado, quando ainda nas vascas da ignorância do ontem. ...Mas, o Deotropismo arrasta-nos e a Voz do Cristo, convocando as Suas ovelhas ao rebanho, fascina-nos. Não temamos nossos irmãos enlouquecidos. São Filhos de Deus, credores da nossa compaixão e da nossa misericórdia. Hostilizando-nos, necessitam de nós e, por nossa vez, deles necessitamos. Estendamos-lhes os braços afetuosos, ofertemos-lhes a oração de fraternidade e juntos busquemos Jesus. Alcançais, a pouco e pouco, novos patamares da evolução, embora o Movimento Espírita apresente as dificuldades compreensíveis defluentes da vulgarização da mensagem, diminuindo em qualidade o que ganha em quantidade. As diretrizes aqui exaradas, as decisões aqui estabelecidas nestes dias e a vossa dedicação constituem o selo de garantia no trabalho enquanto estiverdes submetidos à inspiração do Mestre Galileu. Permanecei devotados, esquecei as diferenças e recordai-vos da identidade dos conceitos, deixando à margem os espículos, os desvios de opinião, para, unidos, pensarmos juntos, na construção do amor por definitivo em nosso amado planeta. Vossos guias espirituais assistem-vos e Ismael, em nome de Jesus, guia-vos. Sigamos, pois, Espíritos-espíritas e espíritas-Espíritos, dos dois planos da Vida, de mãos dadas, entoando o nosso hino de alegria por gratidão a Jesus pela honra de havermos sido chamados, à última hora, para trabalhar na Sua Vinha... Alegrai-vos, filhas e filhos da alma, bendizendo a honra de servir! Que o Senhor de bênçãos vos abençoe hoje e sempre! São os votos carinhosos do amigo paternal e humílimo de sempre.
Bezerra

Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, no encerramento da Reunião Ordinária do Conselho Federativo Nacional da Federação Espírita Brasileira, no dia 9 de novembro de 2008, em Brasília, DF.

Justiça

O quadro era muito triste. Olhamos aquela mulher outra vez. E a mente rapidamente calculou os meses intermináveis que a detém ao leito de dores.
Contemplando-lhe o corpo minado pela enfermidade, o cansaço estampado na face, a memória que a trai a cada instante, com imensos lapsos de esquecimento do passado distante, quanto do ontem ainda presente, sentimos compaixão.
Imaginamos a sua vida de trabalho e operosidade. Mulher dinâmica, valorosa, criou cinco filhos quase a sós. A profissão do esposo o mantinha semanas a fio, longe do lar.
Sempre foi ela quem decidiu, opinou, escolheu. Disciplina lhe foi nota constante. Valor que passou aos cinco filhos. Disciplina de horários, na palavra, na conduta.
Dinâmica e corajosa, enfrentou enfermidades dos filhos, dificuldades financeiras imensuráveis.
Os anos se somaram. Os filhos cresceram. Casaram e constituíram a própria família.
Vieram os netos e a soma de trabalhos não cessou, pois que agora os pequeninos lhe eram deixados à guarda, por horas, sim, desde que as forças já não eram as mesmas da juventude ativa e sadia.
E então, quando o inverno dos anos lhe cobriu de neve os cabelos, intensificaram-se as dores.
Morreram-lhe em curto espaço de anos o esposo e três filhos, em circunstâncias trágicas.
Enfraqueceram-lhe ainda mais as forças e o coração ferido se deixou desfalecer.
Acresceram-lhe as inquietudes e a doença se instalou, vigorosa.
Olhando-a agora, sobre a cama, semi-desfalecida, recordamos-lhe os esforços para a preservação da vida dos filhos, pela sua educação.
Lembrando-lhe os anos de atividade e labuta, perguntamo­-nos o porquê de tanto sofrimento.
As pessoas dizem que é o ciclo natural da vida. Nascer, crescer, enfermar, morrer.
Mas a pergunta não cala em nós. Desejamos resposta mais convincente.
Afinal, dói-nos na alma observar a debilidade e a dependência da mulher mãe,esposa, avó.
Enquanto oramos por ela, soam-nos aos ouvidos as exortações do evangelho de Jesus: A cada um segundo as suas obras.
É como se pudéssemos, no recesso do Espírito, escutar a voz do Sublime Cantor Galileu, em plena natureza.
Tornamos a olhar para o corpo da enferma e agradecemos a Divindade. Podemos agora entender a sua serenidade na dor.
Ela sabe que é a justiça de Deus que a alcança, permitindo-lhe o resgate de faltas cometidas em dias passados, de vidas anteriores.
Por isso ela sorri. E ora. E espera. Aguarda os dias do reencontro com os seus amores, afirmando convicta: Quando Deus quiser, hei de partir. E estou me esforçando para seguir viagem vitoriosa.
* * *
Ninguém sofre de forma injusta.
Se assim não fosse, não poderíamos conceber que Deus, nosso Pai, fosse infinitamente justo e bom, pois puniria a bel prazer uns e outros, concedendo felicidade a outros tantos.
Dessa forma, cabe-nos cultivar a resignação ante os problemas que nos atingem e não podem ter seu curso alterado, por nossa vontade.
Contudo, é sempre bom lembrar que cada um de nós, sobre a Terra, pode se tornar instrumento da Divindade, para aliviar a carga do seu irmão, socorrendo. Eis porque a fraternidade é dever.
Redação do Momento Espírita Em 15.01.2009.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Reflexão...

Boa noite, gente!
Recebemos uma linda mensagem da nossa irmã Cristina, leiam e reflitam.
"Essa é uma homenagem à turma de cabelo branco!
Um jovem muito arrogante, que estava assistindo a um jogo de futebol, tomoupara si a responsabilidade de explicar a um senhor já maduro, próximo dele,por que era impossível a alguém da velha geração entender esta geração.
- Vocês cresceram em um mundo diferente, um mundo quase primitivo, oestudante disse alto e claro de modo que todos em volta pudessem ouvi-lo.Nós, os jovens de hoje, crescemos com Internet, celular, televisão,> aviõesa jato, viagens espaciais, homens caminhando na Lua, nossas espaçonavestendo visitado Marte. Nós temos energia nuclear, carros elétricos e ahidrogênio, computadores com grande capacidade de processamento e..., -numa pausa para tomar outro gole de cerveja, o senhor se aproveitou dointervalo do gole para interromper a liturgia do estudante em sua ladainhae disse:
- Você está certo, filho. Nós não tivemos essas coisas quando nós éramosjovens... por isso nós as inventamos. E você, um bostinha arrogante dosdias de hoje, o que você está fazendo para a próxima geração?- !!!!!!!!!!!!!! ???????O coroa foi aplaudido ruidosamente, de pé..."

domingo, 10 de maio de 2009

Homenagem

O Informativo Evangelizando homenagea todas as mães do mundo pelo seu dia.

As profissões de minha mãe

Minha mãe foi, com certeza, a mulher que mais profissões exerceu em toda sua longa vida, sem ter sequer concluído o curso fundamental. Tudo que ela aprendeu foi nas primeiras quatro séries que cursou, quando criança. Contudo, era de uma sabedoria sem par. Descobri que minha mãe era uma decoradora de grandes qualidades, à medida que eu crescia e observava que ela sempre tinha um local no melhor móvel da casa, para as pequenas coisas que fazíamos na escola, meu irmão e eu. Em nossa casa, nunca faltou espaço para colocar os quadrinhos, os desenhos, os nossos ensaios de escultura em barro tosco. Tudo, tudo ganhava um espaço privilegiado. E tudo ficava lindo, no lugar que ela colocava. Descobri que minha mãe era uma diplomata, formada na melhor escola do mundo (nosso lar), todas as vezes que ela resolvia os pequenos conflitos entre meu irmão e eu. Fosse a disputa pela bicicleta, pela bola, pelo último bocado de torta, de forma elegantemente diplomática ela conseguia resolver. E a solução, embora pudesse não agradar os dois, era sempre a mais viável, correta, honesta e ponderada. Descobri que minha mãe era uma escritora de raro dom, quando eu precisava colocar no papel as idéias desencontradas de minha cabecinha infantil. Ela me fazia dizer em voz alta as minhas idéias e depois ia me auxiliando a juntar as sílabas, compor as palavras, as frases, para que a redação saísse a contento. Descobri que minha mãe era enfermeira, com menção honrosa, toda vez que meu irmão e eu nos machucávamos. Ela lavava os joelhos ralados, as feridas abertas no roçar do arame farpado, no cair do muro, no estatelar-se no asfalto. Depois, passava o produto antisséptico e sabia exatamente quando devia usar somente um pequeno band-aid, o curativo ou a faixa de gaze, o esparadrapo. Descobri que minha mãe cursara a mais famosa Faculdade de Psicologia, quando ela conseguia, apenas com um olhar, descobrir a arte que tínhamos acabado de aprontar, o vaso que tínhamos quebrado. E, depois, na adolescência, o namoro desatado, a frustração de um passeio que não deu certo, um desentendimento na escola. Era uma analista perfeita. Sabia sentar-se e ouvir, ouvir e ouvir. Depois, buscava nos conduzir para um estado de espírito melhor, propondo algo que nos recompusesse o íntimo e refizesse o ânimo. Era também pós-graduada em Teologia. Sua ciência a respeito de Deus transcendia o conteúdo de alguns livros existentes no mundo. O seu era o ensino que nos mostrava a gota a cair da folha verde na manhã orvalhada e reconhecer no cristal puro, a presença de Deus. Que nos apontava a fúria do temporal e dizia: Deus vela. Não se preocupem. Que nos alertava a não arrancar as flores das campinas porque estávamos pisando no jardim de Deus. Um jardim que Ele nos cedera para nosso lazer, e que devíamos preservar. Ah, sim. Ela era uma ecologista nata. E plantava flores e vegetais com o mesmo amor. Quando colhia as verduras para as nossas refeições, dizia: Não vamos recolher tudo. Deixemos um pouco para os passarinhos. Eles alegram o nosso dia e merecem o seu salário. Também deixava uns morangos vermelhinhos bem à mostra no canteiro exuberante, para que eles pudessem saboreá-los. Era sua forma de manifestar sua gratidão a Deus pelos Seus cuidados: alimentando as Suas criaturinhas. Minha mãe, além de tudo, foi motorista particular. Não se cansava de ir e vir, várias vezes, de casa para a escola, para a biblioteca, para o dentista, para o médico, para o teatro e de volta para casa. Também foi exímia cozinheira, arrumadeira, passadeira, babá. E tudo isto em tempo integral. Como ela conseguia, eu não sei. Somente sei que agora ela está na Espiritualidade. E Deus, como recompensa, por tantas profissões desempenhadas na Terra, lhe deu uma missão muito, muito especial: a de anjo guardião dos filhos que ficaram na bendita escola terrena.

Redação do Momento Espírita.Disponível no CD Momento Espírita, v. 12, ed. Fep.Em 08.05.2009.

terça-feira, 5 de maio de 2009


Nome: Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti.

Natural: Riacho do Sangue - CE

Nascimento: 29 de agosto de 1831

Desencarne: 11de abril de 1900

Profissão: Médico, Redator e político (vereador, prefeito, deputado e senador) Família: 1ª esposa - Maria Cândida de Lacerda (desencarnou em 24 de março de 1863) com quem teve dois filhos; 2ª esposa - Cândida Augusta de Lacerda Machado com quem teve sete filhos.
Obras literárias: A casa assombrada; A loucura sob novo prisma; A Doutrina Espírita como filosofia teogônica (Uma carta de Bezerra de Menezes); Casamento e mortalha; Pérola Negra; Evangelho do Futuro.
Também traduziu o livro Obras Póstumas de Allan Kardec.


Descendente de família antiga no Ceará ligada à política e ao militarismo, foi educado segundo padrões rígidos e princípios da religião católica. Aos sete anos de idade entrou para a escola pública da Vila Frade, aprendendo os primeiros passos da educação elementar. Em 1842 sua família muda-se para o Rio Grande do Norte, em conseqüência de perseguição política. Matriculou-se na aula pública de latinidade na antiga vila de Maioridade. Em dois anos preparou-se naquela língua de modo a substituir o professor.
Em 1846, a família novamente se muda para o Ceará, fixando residência na capital. Entrou para o Liceu, ali existente, e completou seus estudos preparatórios como o primeiro aluno do Liceu. No ano de 1851, o mesmo da morte de seu pai, mudou-se para o Rio de Janeiro, ingressando no ano seguinte, como praticante interno no Hospital da Santa Casa de Misericórdia. Para poder estudar, dava aulas de Filosofia e Matemáticas. Doutorou-se em 1856 pela Faculdade de Medicina, defendendo a tese: "Diagnóstico do cancro". Candidatou-se ao quadro de membros titulares da Academia Imperial de Medicina com a memória "Algumas considerações sobre o cancro, encarado pelo lado do seu tratamento", sendo empossado em 1º de junho de 1857. Em 1858 foi nomeado "cirurgião-tenente". Também sendo, no período de 1859-61, redator dos "Anais Brasilienses de Medicina" da Academia Imperial de Medicina.
Casou-se com Maria Cândida de Lacerda, em 6 de novembro de 1858, que faleceu a 24 de março de 1863, deixando-lhe 2 filhos.
Em 1861 inicia sua carreira política, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro, tendo que demitir-se do Corpo de Saúde do Exército. Na Câmara Municipal da Corte desenvolveu grande trabalho em favor do "Município Neutro", na defesa dos humildes e necessitados. Foi reeleito para o período de 1864-1868. Retornou à política no período de 1873 à 1881, ocupando várias vezes as funções de presidente interino da Câmara Municipal da Corte, efetivando-se em julho de 1878, cargo que corresponderia ao de prefeito nos dias atuais, nunca obtendo favores do governo para as suas candidaturas. Foi eleito deputado geral do Rio de Janeiro de 1867, no entanto a Câmara foi dissolvida no ano seguinte e o Dr. Bezerra só exerceria o papel de deputado no período de 1878 à 1885, sem jamais ter contra ele qualquer ato que desabonasse sua vida pública.
Criou a Companhia de Estradas de Ferro Macaé a Campos, e construiu aquela ferrovia vencendo inúmeras dificuldades. Empenhou-se na construção da via férrea de Santo Antônio de Pádua, foi diretor da Companhia Arquitetônica e presidente da Carris Urbanos de São Cristóvão. Ao longo da vida acumulou inúmeros títulos de cidadania.
Durante a campanha abolicionista com espírito prudente e ponderado escreveu "A escravidão no Brasil e as medidas que convém tomar para extinguí-la sem danos para a Nação". Expôs os problemas de sua terra, no estudo "Breves considerações sobre as secas do Norte". Escreveu ainda biografias sobre homens célebres. Foi redator de "A Reforma" órgão liberal na Corte, e redator do jornal "Sentinela da Liberdade", concluindo sua carreira política no ano 1885.
Conheceu o Espiritismo no ano 1875, através de um exemplar de O Livro dos Espíritos, oferecido pelo seu tradutor, Dr. Joaquim Carlos Travassos. Lançado em 883 o "Reformador", tornou-se seu colaborador escrevendo comentários judiciosos sobre o Catolicismo. No dia 16 de agosto de 1886, ante um auditório de pessoas da "melhor sociedade", proclamava solenemente a sua adesão ao Espiritismo, tendo inclusive direito à uma nota publicada pelo jornal "O Paiz" em tons elogiosos.
Passou então a escrever livros que se tornariam célebres no meio espírita. Em 1889, como presidente da FEB, iniciou o estudo metódico de "O Livro dos Espíritos". Traduziu o livro "Obras póstumas". Durante um período conturbado do movimento espírita manteve-se afastado do meio tendo hábito somente a freqüência ao Grupo Ismael no qual eram estudadas obras de Kardec e Roustaing., enquanto a FEB declinava por problemas financeiros. Foi convidado a assumir a presidência FEB, cuja conseqüência foi a vinculação da Federação ao Grupo Ismael e a Assistência aos Necessitados. Nesta ocasião foi redator-chefe do Reformador. Defendeu o direitos e a liberdade dos espíritas contra certos artigos do Código Penal. Presidiu outras instituições espíritas e terminou esta existência no dia 11 de abril de 1900, recebendo na primeira página de "O Paiz" um longo necrológico, chamando-lhe de "eminente brasileiro", e honras da Câmara Municipal da Corte pela conduta e pelos serviços dignos.


domingo, 3 de maio de 2009

Em harmonia

Todos os dias, as notícias nos chegam estarrecedoras.
Manchetes falam de bombas e, em fotos dramáticas, nos dão a conhecer a dor, a morte e a destruição.
As imagens televisivas nos trazem ao conhecimento grande número de assaltos, de roubos e de furtos.
A violência chega ao lar pela boca dos próprios filhos que, ao se habituarem com a agressão de fora, aderem à onda e passam a agredir, igualmente, no verbo e no agir.
Andamos pelas ruas e o trânsito indisciplinado parece nos perseguir os passos.
A natureza se apresenta rebelada contra os maus tratos que o homem lhe vem impondo e estertora e grita, transformando­-se o vento em furacão, pequenos abalos em terremotos alarmantes, chuvas em enchentes que nada respeitam, nem mesmo a vida humana.
Concluímos que ninguém está seguro em lugar algum, desde que temos a nos espreitar pessoas em desequilíbrio, violentas ou indisciplinadas, a fúria dos ventos e das tempestades.
Aturdimo-nos e o cansaço nos domina, dizendo-nos da impossibilidade de lutar contra tantas coisas e de vencê­-las.
Contudo, basta que acionemos uma pequena alavanca e outro será o panorama com que nos defrontaremos. A alavanca da fé. Os dias que atravessamos são verdadeiramente graves, mas podem ser vencidos com paciência e persistência.
Não há nada que nos impeça de manter a tranqüilidade, banhando-nos na fé na Providência Divina.
Sustentados pela certeza do amor Dele que a tudo provê, não nos permitamos desesperar.
Afinal, a Terra já conheceu muitos outros períodos de loucura. Momentos em que Espíritos foram provados e venceram, dando testemunho da fé que lhes robustecia as fibras d\'alma.
Recordamos de Joanna d\'Arc enfrentando a fogueira do martírio, em harmonia, guardando energias para perdoar aos que lhe imolavam o corpo.
Também tranqüila permaneceu Joana de Cusa, mártir dos primeiros tempos do Cristianismo que, estribada na sua fé, suportou a fogueira com heroísmo.
A serenidade e a tranqüilidade foram sempre marcas registradas dos que afirmaram seguir Jesus.
Os cristãos primitivos compareciam à arena do Circo, portando um sorriso nos lábios que desabrochavam em cânticos de louvor.
Conduzamo-nos pois, com bom ânimo, alimentados pelo Evangelho de Jesus, que é luz para o Espírito imortal.
Conservemo-nos em harmonia, apesar do clima de insensatez que impera em muitas almas. Como cristãos, devemos demonstrar a nossa fortaleza, a fim de que nos transformemos em apoio para os que seguem atrás de nós, desesperançados e tristes.
* * *
Os metais, para serem modelados, necessitam experimentar a fornalha ardente.
Para revelar a beleza que se encontra em seu interior, o bloco de granito necessita receber os duros golpes do martelo e do cinzel.
Pois assim também o Espírito, para se apresentar em toda sua beleza, necessita ser lapidado, e sofrer o calor das dores e das provações, enquanto não impere em sua vida o amor a Deus, o amor ao próximo e o amor a si mesmo.



Redação do Momento Espírita. Em 09.01.2008.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

3º lançamento


Queridos amigos onte (30/04) foi o terceiro lançamento do livro Reflexões pedagógicas à luz do evangelho da nossa irmã Sandra Borba, hoje a vice presidente da Federação Espírita do Rio grande do Norte. Terceira, porque o livro já foi lançado na Federação Espírita do Paraná e no auditório da FERN no dia 19/04 último. O terceiro lançamento foi realizado na Livraria Siciliano do Midway Mall, com a presença de vários amigos da autora. Veja na Coluna da direita em Albuns de fotos algumas imagens do evento.

Dia nacional da mulher


Ola meus queridos amigos, principalmente as amigas, pois ontem (30/04) foi o dia de vocês, e nós do GAE Divina Luz juntamente com o Informativo Evangelizando as homenageamos com esta belíssima mensagem de um autor desconhecido. Parabéns!


Alma de Mulher


Nada mais contraditório do que ser mulher...

Mulher que pensa com o coração, age pela emoção e vence pelo amor.

Que vive milhões de emoções num só dia e transmite cada uma delas, num único olhar.

Que cobra de si a perfeição e vive arrumando desculpas para os erros daqueles a quem ama.

Que hospeda no ventre outras almas, dá a luz e depois fica cega, diante da beleza dos filhos que gerou.

Que dá as asas, ensina a voar mas não quer ver partir os pássaros, mesmo sabendo que eles não lhe pertencem.

Que se enfeita toda e perfuma o leito, ainda que seu amor nem perceba mais tais detalhes.

Que como uma feiticeira transforma em luz e sorriso as dores que sente na alma, só pra ninguém notar.

E ainda tem que ser forte,pra dar os ombros para quem neles precise chorar.

Feliz do homem que por um dia souber entender a Alma da Mulher!