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segunda-feira, 30 de maio de 2011

O LADRÃO


 Merlânio Maia (João Pessoa PB)
 

Clóvis Nunes me contou
Que em certa ocasião
Um homem foi surpreendido
Em casa por um ladrão
Arma em punho, cara feia,
Buscando na casa alheia
Qualquer coisa de valor
Jóias, dinheiro e haveres
Esquecendo os seus deveres
Perante o Criador
 
Eis que o homem simplesmente
Lhe pede: - Calma, amigo,
Nós não temos muita coisa
E o que eu tiver vai contigo
Mas te peço, guarde a arma,
Pois se alguém vir se alarma
E pode haver acidente
Tranqüilize os nervos seus
Que aqui vivemos com Deus
Que Ele em tudo está presente!
 
Diz o jovem delinqüente:
- Vou guardar, mas veja bem
Qualquer coisa eu passo fogo
Eu não brinco com ninguém
Não vá fazer brincadeira!
E o dono lá da cadeira
Diz assim: - Todo o dinheiro
Está ali na gaveta
Embaixo da pasta preta
Pode pegar companheiro!
 
Ali tem cento e setenta
Não há mais nenhum tostão!
O ladrão vai à gaveta
E abre assim de supetão
E o homem diz: - Meu rapaz
Confira! Conte! E verás
Que aí tem cento e setenta!
O jovem desconfiado
Conta o dinheiro apressado
Porém nada ali comenta
 
E o homem ainda lhe diz:
- Sua roupa está surrada
Venha cá! Abre o armário
Retira a calça dobrada
A camisa e camiseta
Coloca numa maleta
E explica: É tudo seu!
Vamos lá para a cozinha
Vou esquentar uma sopinha
Pra encher o estomago seu!
 
Lá se vão para a cozinha
Depois de alimentado
O dia já vem raiando
E o ladrão desconfiado
Ainda sem entender
Já vai pensando em correr
Quando o homem sorridente
Lhe diz: Pule o muro não...
Vão pensar que és um ladrão
Eu abro o portão da frente!
 
O ladrão sai com vergonha
Nunca mais apareceu
E aquele homem mostrou
Que o Evangelho viveu
Pois disse o Cristo real
Jamais resistais ao mal!
Se te pedem a capa faz
Muito mais dá tua túnica
A oportunidade é única
Que assim se semeia a Paz!
 
Certamente esse ladrão
Nunca mais vai esquecer
Tanto amor que recebeu
Quando a vergonha bateu
Vejam a força da fé
Um ninguém sabe quem é
O outro e os exemplos seus
Não pode ser um, qualquer,
É Chico Luz Xavier
O médium do amor de Deus!
 

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