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quinta-feira, 30 de julho de 2009

O mais valioso dos tesouros

Em uma das Suas parábolas, Jesus compara o Reino dos Céus a um tesouro escondido em um campo. Um homem o encontra e, desejando-o para si, vende tudo o que tem e compra aquele campo.A parábola nos convida a realizarmos uma reflexão acerca do que consideramos tesouro.Para alguns de nós, os tesouros são as coisas materiais: a casa bonita, os móveis novos, o carro último tipo, uma conta corrente expressiva, roupas caras, perfumes raros.A possibilidade de comparecer a restaurantes sofisticados e solicitar pratos requintados. A chance de percorrer o mundo, conhecendo as obras raras do ontem e do hoje.Para outros, tesouros são livros. E não nos cansamos de buscá-los, em especial as edições esgotadas, mais valiosas.Outros colecionamos obras de arte e as exibimos aos amigos com alegria. Cada obra adquirida, mais um ponto para o nosso tesouro.Recordamos de certo filme que apresentava uma família excessivamente rica. Tão rica que, para guardar seus maiores tesouros, mandou cavar um cofre no seio de uma alta montanha, onde até foram esculpidas as faces da mãe, do pai e do filho.Certo dia, ladrões audaciosos adentraram aquele lar, amarraram os pais e sob ameaças de lhes ferir o filho, os fizeram dizer qual o segredo para adentrar na fortaleza. Os ladrões desejavam as riquezas que ali se encontravam.Qual não foi sua surpresa ao descobrirem que os tesouros tão propalados não passavam de coisinhas tolas, como o bercinho onde dormira o bebê pela primeira vez, o primeiro brinquedo, o primeiro troféu, o primeiro sapatinho.Para aqueles pais, tão ricos, o que consideravam como de maior valor era tudo aquilo que se referia ao filho. Ele lhes era o maior tesouro.

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E o nosso tesouro? Qual será?Recordamos Jesus que Se referia aos tesouros da intimidade, que o ladrão não rouba, nem a traça corrói.É isso mesmo. O maior tesouro é aquele que podemos amealhar dentro de nós: nossa riqueza interior.O que possamos crescer em intelecto, em moral, isso ninguém nos haverá de furtar.E mesmo após a morte do corpo físico, são aqueles que seguirão conosco.Nosso conhecimento, nossas virtudes, nossas qualidades morais. Tesouros que utilizaremos na vida espiritual e nas próximas reencarnações, seja na Terra ou em qualquer outro mundo, qualquer outra morada de nosso Pai.

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Para os Apóstolos Paulo de Tarso e Barnabé o maior tesouro eram os escritos de Levi, depois chamado evangelista Mateus.Por falarem muito a respeito do grande tesouro que possuíam, certa noite, ambos foram assaltados a fim de terem furtada aquela preciosidade.Após o assalto, deram graças a Deus, considerando que aqueles escritos, nas mãos dos ladrões, com certeza os haveriam de transformar para o bem.


Redação do Momento Espírita.Em 30.07.2009.

terça-feira, 21 de julho de 2009

O pôr do sol e a orquídea

O sol estava se pondo. O pôr do sol a fez lembrar-se do seu pai. E ela começou a falar.Ele estava mortalmente enfermo e sabia disso. Ela abandonou o seu trabalho para estar com ele. E conversaram sobre a partida que se aproximava, tranquilamente.Aqueles que aceitam a chegada da morte ficam tranquilos.Disse-me que a hora que seu pai mais amava era o crepúsculo.Desde menina, ele se assentava com ela e ia mostrando a beleza das nuvens incendiadas, a progressiva e rápida sucessão das cores: azul, verde, amarelo, abóbora, vermelho, roxo...À medida que a morte se aproximava, a fraqueza aumentava. Mas, mesmo fraco, queria ver o pôr do sol.Talvez pela irmandade de um homem que morre e um sol que se põe.Numa dessas tardes, ela não conseguiu conter as lágrimas. Chorou. Ele a abraçou e colocou seu dedo sobre seus lábios.“Não quero que você chore...” E, apontando para o sol que se punha, disse: “Eu estarei lá...”E contou-me também de uma orquídea que silenciosamente acompanhou esses momentos de despedida.A orquídea, depois que seu pai partiu para o pôr do sol, se recusou a parar de florir...Será que o seu pai foi morar na orquídea? É possível...
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O belo texto de Ruben Alves aborda, com delicadeza, uma temática muito comum nos textos espíritas.A Doutrina dos Espíritos tem como arcabouço maior a imortalidade da alma.Foram as vozes dos Imortais que se fizeram ouvir através da mediunidade segura e confiável de jovens francesas.Foram essas vozes que bradaram: A morte não existe! Estamos aqui! Mais vivos do que nunca! Estamos no pôr do sol.E foram esses Espíritos, almas que já haviam vivido na Terra, que iniciaram o processo de elaboração da chamada Codificação Espírita.A autoria do Espiritismo é dos Espíritos em conjunto com Kardec.Foram os seres que já se encontram no pôr do sol que anunciaram verdades confortantes aos amigos encarnados na Terra.A orquídea que nunca deixa de florir é similar à alma humana. Nunca deixa de existir, nunca deixa de crescer e florescer.Haverá dia em que iremos encarar a morte de forma diferente.Uma separação temporária que, às vezes, nem mesmo separação o é – se considerarmos que entre almas não necessita haver afastamento.O amor não se perde nunca, pois ele não está no outro, está em nós.O ser amado ora está aqui, ora acolá, nesses tantos ir e vires da vida, mas isso não faz o amor fenecer nem desistir de amar.O amor, por ser criação de Deus - como tudo, Nele confia sempre. Nele se fortalece.Que as inevitáveis separações da vida possam ser vistas de ângulos diferentes daqueles de sempre.Não perdemos ninguém, pois a ninguém possuímos na verdade.Ninguém deixa de existir, pois a morte não existe. É apenas um momento de transição de um estado de vida para outro. Todos vivem. Todos viveremos.

Redação do Momento Espírita, inspirado no texto O pôr do sol e a orquídea, do livro Ostra feliz não faz pérola, de Ruben Alves, ed.Planeta.Em 21.07.2009.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS



4. Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?

“Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não háefeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não éobra do homem e a vossa razão responderá.”

Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obrasda Criação. O Universo existe, logo tem uma causa. Duvidar daexistência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa eavançar que o nada pôde fazer alguma coisa.



5. Que dedução se pode tirar do sentimento instintivo, quetodos os homens trazem em si, da existência de Deus?

“A de que Deus existe; pois, donde lhes viria esse sen-timento, se não tivesse uma base? É ainda uma conseqüên-cia do princípio — não há efeito sem causa.”



6. O sentimento íntimo que temos da existência de Deus nãopoderia ser fruto da educação, resultado de idéias adquiri-das?

“Se assim fosse, por que existiria nos vossos selvagensesse sentimento?”

O Livro dos Espírtos - 1.2

PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
4. Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?
“Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não háefeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não éobra do homem e a vossa razão responderá.”
Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obrasda Criação. O Universo existe, logo tem uma causa. Duvidar daexistência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa eavançar que o nada pôde fazer alguma coisa.
5. Que dedução se pode tirar do sentimento instintivo, quetodos os homens trazem em si, da existência de Deus?
“A de que Deus existe; pois, donde lhes viria esse sen-timento, se não tivesse uma base? É ainda uma conseqüên-cia do princípio — não há efeito sem causa.”
6. O sentimento íntimo que temos da existência de Deus nãopoderia ser fruto da educação, resultado de idéias adquiri-das?
“Se assim fosse, por que existiria nos vossos selvagensesse sentimento?”
Se o sentimento da existência de um ser supremo fosse tão--somente produto de um ensino, não seria universal e não existi-ria senão nos que houvessem podido receber esse ensino, confor-me se dá com as noções científicas.
7. Poder-se-ia achar nas propriedades íntimas da matéria acausa primária da formação das coisas?
“Mas, então, qual seria a causa dessas propriedades?É indispensável sempre uma causa primária.”
Atribuir a formação primária das coisas às propriedades ínti-mas da matéria seria tomar o efeito pela causa, porquanto essaspropriedades são, também elas, um efeito que há de ter uma causa.
8. Que se deve pensar da opinião dos que atribuem a forma-ção primária a uma combinação fortuita da matéria, ou,por outra, ao acaso?
“Outro absurdo! Que homem de bom-senso podeconsiderar o acaso um ser inteligente? E, demais, que é oacaso? Nada.”
A harmonia existente no mecanismo do Universo patenteiacombinações e desígnios determinados e, por isso mesmo, revelaum poder inteligente. Atribuir a formação primária ao acaso éinsensatez, pois que o acaso é cego e não pode produzir os efeitosque a inteligência produz. Um acaso inteligente já não seria acaso.
9. Em que é que, na causa primária, se revela uma inteligên-cia suprema e superior a todas as inteligências?
“Tendes um provérbio que diz: Pela obra se reconheceo autor. Pois bem! Vede a obra e procurai o autor. O orgu-lho é que gera a incredulidade. O homem orgulhoso nada admite acima de si. Por isso é que ele se denomina a simesmo de espírito forte. Pobre ser, que um sopro de Deuspode abater!”
Do poder de uma inteligência se julga pelas suas obras. Nãopodendo nenhum ser humano criar o que a Natureza produz, acausa primária é, conseguintemente, uma inteligência superior àHumanidade.Quaisquer que sejam os prodígios que a inteligência huma-na tenha operado, ela própria tem uma causa e, quanto maior foro que opere, tanto maior há de ser a causa primária. Aquela inte-ligência superior é que é a causa primária de todas as coisas, sejaqual for o nome que lhe dêem.

domingo, 12 de julho de 2009

O Perdão

O perdão incondicional no mundo atual é muito raro. Além de não perdoar com facilidade as ofensas de parentes e amigos, encontramos impedimentos enormes para a sua prática no que se refere aos inimigos. O orgulho é de tal ordem que basta um familiar cometer um deslize qualquer para ficarmos furiosos. Em vez de desculpar a fragilidade moral do infeliz e procurar lhe dar apoio para suavizar as punhaladas do remorso, ficamos a atirar pedras. Pedras do desprezo, da indiferença, sem medir as consequências de tal atitude. Conta o escritor John Lageman um fato contemporâneo. Ocorreu com um ex-presidiário, que sofreu na alma a incompreensão e o abandono dos seus familiares, durante todo o tempo em que esteve recluso numa penitenciária. Os seus parentes o isolaram totalmente. Nenhum deles lhe escreveu sequer uma linha. Nunca foram visitá-lo na prisão durante a sua permanência lá. Tudo aconteceu a partir do momento em que o ex-­presidiário, depois de conseguir a liberdade condicional, por bom comportamento, tomou o trem de retorno ao lar. Por uma coincidência que somente a Providência Divina explica, um amigo do diretor da penitenciária se sentou ao seu lado. Por ser uma pessoa sensível, identificou a inquietação e a ansiedade na fisionomia sofrida do companheiro de viagem e, com gentileza, lhe falou: O amigo parece muito angustiado! Não gostaria de conversar um pouco? Talvez pudesse diminuir o desconforto. O ex-detento deu um profundo suspiro e, constrangido, falou: Realmente, estou muito tenso. Estou voltando ao lar. Escrevi para minha família e pedi que colocasse uma fita branca na macieira existente nas imediações da estação, caso tivesse me perdoado o ato vergonhoso. Se não me quisessem de volta, não deveriam fazer nada. Então eu permanecerei no trem e rumarei para lugar incerto. O novo amigo verificou como sofria aquele homem. Ele sofreu uma dupla penalidade: a da sociedade que o segregou e a da família que o abandonou. Condoeu-se e se ofereceu para vigiar pela janela o aparecimento da árvore. A macieira que selaria o destino daquele homem. Dez minutos depois, colocou a mão no braço do ex­-condenado e falou quase num sussurro: Lá está ela! E mais baixo ainda, disse: Não existe uma fita branca na macieira! Fez uma pausa, que parecia uma eternidade e falou novamente: ... A macieira está toda coberta de fitas brancas. A terapia do perdão dissipou, naquele exato momento, toda a amargura que havia envenenado por tanto tempo uma vida humana. O pobre homem reabilitado deixou que as lágrimas escorressem pelas faces, como a lavar todas as marcas da angústia que até então o atormentara.
* * *
A simbologia das fitas brancas do perdão incondicional deve ficar gravada em nossa mente. Deve nos lembrar sempre as palavras de Jesus: Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra. Quem de nós não necessita de perdão? Quem já não errou, se equivocou, faliu? A própria reencarnação é, para cada um de nós, o perdão incondicional de Deus, a nos oferecer uma nova chance para o resgate dos débitos e retomada do caminho, do aprendizado sem fim.
Redação do Momento Espírita, com base em conto publicado na revista Presença Espírita nº 155.Disponível no CD Momento Espírita, v. 2, ed. Fep. Em 21.01.2009.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

O livro dos Espíritos - capítulo 1

DEUS E O INFINITO
1. Que é Deus?
“Deus é a inteligência suprema, causa primária detodas as coisas.”
2. Que se deve entender por infinito?
“O que não tem começo nem fim: o desconhecido; tudoo que é desconhecido é infinito.”
3. Poder-se-ia dizer que Deus é o infinito?
“Definição incompleta. Pobreza da linguagem huma-na, insuficiente para definir o que está acima da linguagemdos homens.”
Deus é infinito em suas perfeições, mas o infinito é umaabstração. Dizer que Deus é o infinito é tomar o atributo deuma coisa pela coisa mesma, é definir uma coisa que não estáconhecida por uma outra que não o está mais do que a primeira.

Deus castiga?

Acontece inúmeras vezes. A pessoa passa a ter dificuldades de variada ordem e se torna infeliz. No âmbito familiar, os desentendimentos se tornam rotina. No ambiente de trabalho, um certo marasmo toma conta das ações e a pessoa não se sente mais estimulada a realizar o melhor. Por causa disso, sucedem-se as chamadas de atenção dos superiores, as reclamações de clientes e a insatisfação íntima. Acrescente-se a isso pequenas desavenças com um ou outro amigo, que deságuam em ruptura de relacionamentos de anos. Então, a pessoa enumera todas as dificuldades, grandes e pequenas, e acredita que Deus a está castigando. E não faltam os que fazem coro a essa afirmativa, dizendo-a verdadeira. Deus castiga porque a pessoa foi desonesta em algum momento. Deus castiga porque a pessoa O desagradou, não Lhe prestando as homenagens devidas. Deus castiga porque a pessoa não está vinculada a essa ou aquela denominação religiosa, para fazer o bem. Deus castiga...
* * *
Que forma pequena de conceituarmos Deus! Deus, que é nosso Pai, soberanamente justo e bom, viveria a dar castigos aos filhos que Ele criou, por amor? Deus, de quem Jesus afirmou que veste a erva do campo, que hoje se apresenta verde e amanhã já secou e é lançada ao fogo... Deus, de quem Jesus nos cientificou que providencia o alimento para as aves que voam pelos céus, porque elas não semeiam... Terá acaso Deus maior cuidado com a erva, os animais do que com os seres humanos? Observamos que, no mundo, o homem tem graduações para o atendimento prioritário, onde o ser humano é mais importante do que o animal, por sua condição de ser moral, imortal. Também observamos que, em casos de grandes comoções e necessidades, o homem salvaguarda os seres mais frágeis: idosos, crianças, mulheres. Ora, será Deus menos sábio que nós mesmos? Pensemos nisso. E abandonemos de vez essa ideia de que Deus castiga. Se Deus regesse o Universo, ao sabor de paixões como as que temos nós, os humanos, viveríamos o caos. Em certa manhã, Ele poderia estar de mau humor e, porque um número determinado de pessoas de um planeta O desagradasse, resolveria por eliminar aquele globo do conjunto universal. Por ter preferências por uns seres em detrimento de outros, concederia bênçãos inúmeras àqueles, deixando de atender a esses, que não Lhe mereceriam melhor atenção. Deus é soberanamente justo e bom. Tenhamos isso em mente. Infinito em Suas qualidades, estende Seu amor a toda Sua criação, a quem sustenta com esse mesmo amor. E, se as dores, os problemas e dificuldades se acumularem, verifiquemos até onde nós mesmos criamos todos esses entraves. E, sempre, nos reportemos ao Pai amoroso e bom, suplicando nos auxilie a resolver os problemas, a modificarmos a nossa maneira de ser, a nos tornarmos criaturas melhores. Com certeza, a pouco e pouco, veremos se diluírem, como névoa da manhã, o que hoje catalogamos como insolúvel, extremamente doloroso ou amargo. Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita.Em 06.05.2009