Bem Vindo!

Sejam bem vindos ao nosso blog, esperamos que, ao lê-lo, você encontre algo que ajude na sua evolução espiritual.
Se você quiser nos ajudar com alguma postagem entre em contato através do nosso formulário de contato localizado na coluna da direita logo abaixo.

FAVOR NÃO ACENTUAR AS PALAVRAS, NEM USAR Ç.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O filho que ficou em casa
O ensino mediante parábolas foi um precioso recurso utilizado por Jesus em Seu ministério de amor.
Essas pequenas histórias contêm profundos ensinamentos que o leitor ou o ouvinte gradualmente percebe.
Os séculos passam, mas as grandes lições não envelhecem, pois retratam a eterna luta da alma humana para libertar-se do primarismo evolutivo.
A Parábola do Filho Pródigo é uma dessas belas lições.
Como toda parábola, ela comporta diversas leituras, sempre ricas de ensinamentos.
O enfoque pode ser na generosidade do pai, sempre disposto a acolher com alegria o filho que se perdera.
Ou nas dores que o desfrutar das paixões provoca.
Mas um ponto interessante para reflexão reside no comportamento do filho que ficou em casa.
Em um primeiro momento, ele parece mais equilibrado do que o seu irmão.
Satisfeito com a disciplina da casa paterna, não se entusiasma com a perspectiva de festas e desfrutes.
Enquanto o denominado filho pródigo ganha o mundo, ele permanece vivendo de forma equilibrada.
Entretanto, esse equilíbrio é colocado à prova quando seu irmão retorna, sofrido e humilhado.
Então, em vez de se alegrar com o retorno do companheiro de folguedos infantis, ele se indigna.
Recusa-se a entrar em casa e a participar da festa.
Instado pelo pai a retificar o comportamento, dá mostras de rancor ao falar de sua prolongada obediência, a seu ver sem recompensas.
O filho que ficou em casa representa uma parcela muito significativa da Humanidade.
Trata-se das pessoas bastante focadas em viver sem escândalos, mas também sem generosidade.
Elas se esmeram em cumprir regras, em fazer o que parece correto, em termos pessoais ou sociais.
Contudo, o seu viver não tem bondade.
Porque conseguem domar algumas paixões, criticam asperamente quem a elas sucumbe.
Muitas chegam a desejar a dor e a desgraça para aquele que comete pequenos deslizes ou se permite viver de forma desregrada.
Essas pessoas, em sua severidade, não entendem o essencial das leis divinas.
Essas leis não existem para cercear todos os passos das criaturas.
Elas são um roteiro de liberdade e felicidade.
Uma vida digna e profícua é resultado da internalização dos códigos divinos.
Mas essa internalização é incompatível com um coração rancoroso e ressequido.
É preciso bondade e leveza para uma correta compreensão da Lei de Amor que rege os mundos.
Embora com necessidade de experiências diversas, todos os homens são irmãos e se assemelham, em sua essência.
Para viver em paz, urge identificar-se com o próximo e ser feliz com a felicidade dele.
A vida trata de providenciar as reparações e as lições necessárias.
O papel dos homens consiste no auxílio mútuo e na vivência da fraternidade.
Pense nisso.Redação do Momento EspíritaEm 30.10.2008.

Nenhum comentário: