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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Um médium pode salvar o cinema nacional

Um médium pode salvar o cinema nacional
Coluna de Ancelmo Gois
Com “Lula, o filho do Brasil” patinando num número de espectadores aquém do previsto, as esperanças do cinema nacional se voltam para o dia 2 de abril, Sexta-feira da Paixão, data em que se celebra o centenário de nascimento de Chico Xavier, mais famoso médium do Brasil, autor de 402 livros que venderam mais de 20 milhões de exemplares.
É que nesse dia estreia em 270 salas de todo o país “Chico Xavier, o filme”, de Daniel Filho. No papel de Chico, três atores se revezam: Nelson Xavier, Ângelo Antônio e o menino Matheus Costa. Uma dezena de globais — entre os quais Tony Ramos, Letícia Sabatella e Giovanna Antonelli — está também no elenco.
O filme deve ter uma plateia cativa de 2,3 milhões de brasileiros que, segundo o IBGE, declararam-se espíritas. “Mas os processos de dupla filiação religiosa são comuns no Brasil, e nem sempre os censos conseguem captar tal realidade”, diz o professor Faustino Teixeira, da Universidade Federal de Juiz de Fora. “O brasileiro é povoado por espíritos, almas e orixás.” Pesquisas mostram que um em cada dois católicos acreditam na reencarnação.
Ano passado, uma produção cearense mais modesta, “Bezerra de Menezes: o diário de um espírito”, de Glauber Filho (nenhum parentesco com o grande diretor baiano) e Joe Pimentel, atraiu, só com 45 cópias, 503 mil espectadores.
Ainda nas comemorações do centenário de Chico Xavier, estão previstos mais quatro filmes: “As mães de Chico”, da mesma equipe que fez “Bezerra de Menezes”; “Nosso lar”, de Wagner Assis; “E a vida continua”, de Paulo Figueiredo; e o documentário “As cartas”, de Cristiana Grumbach.
Aliás, para mostrar que o brasileiro costuma ter apreço por mais de uma religião, Faustino Teixeira sempre cita uma passagem do livro “Grande sertão: veredas”, de Guimarães Rosa: “Muita religião, seu moço! Eu cá não perco ocasião de religião. Aproveito de todas. Bebo água de todo rio... Uma só para mim é pouca, talvez não me chegue (...) Tudo me quieta, me suspende. Qualquer sombrinha me refresca.” Mas aí é outra história.

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