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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Brado de Fé

Descerra dentro dalma a fulgida janella
Da esperança a brilhar, fervorosa e tranqüilla,
E do escuro portal da Terra que te asyla
Contempla a immensidão que de luz se constella!
Plasma teu sonho, alem da mascara de argila
Que, da infância à velhice, a illusão te afivela...
Na miséria ou na glória, a carne por mais bella
É sempre a mesma flor que o sepulcro aniquila.
Inda mesmo que a dor te espreite qual panthera,
Eleva-te e perdoa, aprimora-te e espera
Para que a vida em ti não se ensombre ou desagrade.
E hoje, collado ao chão no mundo que te opprime,
Amanhã librarás, em ascensão sublime
Qual phalena de amor ao sol da Eternidade!...
Soneto psicografado em reunião pública do Centro Espírita Luiz Gonzaga, na cidade de Pedro Leopoldo, MG, a 19/7/1955, em ortografia antiga, isto é, da época em que viveu no plano terreno Francisca Júlia da Silva (1874-1920), considerada a maior poetisa parnasiana.

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