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segunda-feira, 6 de julho de 2009

Deus castiga?

Acontece inúmeras vezes. A pessoa passa a ter dificuldades de variada ordem e se torna infeliz. No âmbito familiar, os desentendimentos se tornam rotina. No ambiente de trabalho, um certo marasmo toma conta das ações e a pessoa não se sente mais estimulada a realizar o melhor. Por causa disso, sucedem-se as chamadas de atenção dos superiores, as reclamações de clientes e a insatisfação íntima. Acrescente-se a isso pequenas desavenças com um ou outro amigo, que deságuam em ruptura de relacionamentos de anos. Então, a pessoa enumera todas as dificuldades, grandes e pequenas, e acredita que Deus a está castigando. E não faltam os que fazem coro a essa afirmativa, dizendo-a verdadeira. Deus castiga porque a pessoa foi desonesta em algum momento. Deus castiga porque a pessoa O desagradou, não Lhe prestando as homenagens devidas. Deus castiga porque a pessoa não está vinculada a essa ou aquela denominação religiosa, para fazer o bem. Deus castiga...
* * *
Que forma pequena de conceituarmos Deus! Deus, que é nosso Pai, soberanamente justo e bom, viveria a dar castigos aos filhos que Ele criou, por amor? Deus, de quem Jesus afirmou que veste a erva do campo, que hoje se apresenta verde e amanhã já secou e é lançada ao fogo... Deus, de quem Jesus nos cientificou que providencia o alimento para as aves que voam pelos céus, porque elas não semeiam... Terá acaso Deus maior cuidado com a erva, os animais do que com os seres humanos? Observamos que, no mundo, o homem tem graduações para o atendimento prioritário, onde o ser humano é mais importante do que o animal, por sua condição de ser moral, imortal. Também observamos que, em casos de grandes comoções e necessidades, o homem salvaguarda os seres mais frágeis: idosos, crianças, mulheres. Ora, será Deus menos sábio que nós mesmos? Pensemos nisso. E abandonemos de vez essa ideia de que Deus castiga. Se Deus regesse o Universo, ao sabor de paixões como as que temos nós, os humanos, viveríamos o caos. Em certa manhã, Ele poderia estar de mau humor e, porque um número determinado de pessoas de um planeta O desagradasse, resolveria por eliminar aquele globo do conjunto universal. Por ter preferências por uns seres em detrimento de outros, concederia bênçãos inúmeras àqueles, deixando de atender a esses, que não Lhe mereceriam melhor atenção. Deus é soberanamente justo e bom. Tenhamos isso em mente. Infinito em Suas qualidades, estende Seu amor a toda Sua criação, a quem sustenta com esse mesmo amor. E, se as dores, os problemas e dificuldades se acumularem, verifiquemos até onde nós mesmos criamos todos esses entraves. E, sempre, nos reportemos ao Pai amoroso e bom, suplicando nos auxilie a resolver os problemas, a modificarmos a nossa maneira de ser, a nos tornarmos criaturas melhores. Com certeza, a pouco e pouco, veremos se diluírem, como névoa da manhã, o que hoje catalogamos como insolúvel, extremamente doloroso ou amargo. Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita.Em 06.05.2009

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