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domingo, 17 de junho de 2012

Jesus e Desafios


O processo de evolução constitui para o Espírito um grande desafio.

Acostumado às vibrações mais fortes no campo dos sentidos físicos,
somente quando a dor o visita é que ele começa a aspirar por impressões mais
elevadas, nas quais encontre lenitivo, anelando por conquistas mais importantes.
Vivendo em luta constante contra os fatores constringentes do estágio em
que se demora, vez por outra experimenta paz, que passa a querer em forma
duradoura.

No começo, são as dores com intervalos de bem-estar que o assinalam,
até conseguir a tranqüilidade com breves presenças do sofrimento, culminando
com a plenitude sem aflição.

De degrau em degrau ascende, caindo para levantar-se, atraído pelo
sublime tropismo do Amor.

Conseguir o estágio mais alto, significa-lhe triunfar.

*

Aturdido e inseguro, descobre uma conspiração quase geral contra o seu
fatalismo. São as suas heranças passadas que agora ressurgem, procurando
retê-lo na área estreita do imediatismo, em nível inferior de consciência, onde
apenas se nutre, dorme e se reproduz, com indiferença pelas emoções do belo,
do nobre, do sadio.

Anestesiado pelas necessidades vegetativas, busca apenas o gozo, que
termina por causar-lhe saturação, passando a um estado de tédio que antecipa
a necessidade premente de outros valores.

Lentamente desperta para realidades que antes não o sensibilizavam e,
de repente, passam a significar-lhe meta a conseguir, sentindo-se estimulado a
abandonar a inoperância.

O psiquismo divino, nele latente, responde ao apelo das forças superiores
e desatrela-se do cárcere celular, qual antena que capta a emissão de
mensagens alcançadas somente nas ondas em que sintoniza.
O primeiro desafio, o de penetrar emoções novas, o atrai, impelindo-o a
tentames cada vez mais complexos, portanto, mais audaciosos.

Experimentando este prazer ético e estético, diferente da brutalidade do
primarismo, acostuma-se com ele e esforça-se para novos cometimentos que,
a partir de então, já não cessam, desde que, encerrado um ciclo, qual espiral
infinita, outro prazer se abre atraente, parecendo-lhe cada vez mais fácil.

*

Tudo na vida são desafios às resistências.

A ?lei de entropia? degrada a energia que tende à consumpção, para
manter o equilíbrio térmico de todas as coisas.

O envelhecimento e a morte são fenômenos inevitáveis no cosmo
biológico e no universo.

Os batimentos cardíacos são desafios à resistência do músculo que os
experimenta; os peristálticos são teste constante para as fibras que os sofrem;
a circulação do sangue é quesito essencial para a irrigação das células; a
respiração constitui fator básico, sem o qual a vida perece. Tudo isso e muito
mais, na área dos automatismos fisiológicos, a interferir nos de natureza psicológica.

É natural que o mesmo suceda no campo moral do ser, que nunca
retrocede e não deve estacionar sob pretexto algum.

No progresso, a evolução é inevitável.

A felicidade é o ponto final.

*

Não cabe ao homem retroceder na luta, senão para reabastecer-se de
forças e prosseguir nos embates.

O crescimento de qualquer ideal é resultado dos estágios inferiores
vencidos, das etapas superadas, dos desafios enfrentados.

A sequóia culmina a altura e o volume máximos, célula a célula.

O universo se renova e prossegue, molécula a molécula.

Facilidade é perda de estímulo com prejuízo para a ação.

Toda a vida do Mestre foi um suceder incessante de desafios.

Embates no Seu meio social e familial constituíram-lhe os primeiros
impedimentos, que foram ultrapassados, em razão da superior finalidade para
a qual viera.

Ele não aceitou carregar o fardo do mundo em caráter de redenção dos
outros, mas ensinou cada um a conduzir o seu próprio compromisso em paz de
consciência; não assumiu as tarefas alheias, nem deixou de demonstrar como
fazê-las; no entanto, altaneiro, sem presunção, tampouco sem submissão
covarde.

Os desafios da sociedade injusta e arbitraria chegaram-Lhe provocadores,
mediante situações, pessoas e circunstâncias; apesar disso, sem deter-se, Ele
continuou íntegro, enfrentando-os sem ira ou medo.

Passou aquele tempo; todavia, permanecem os resíduos doentios.

Alterou-se a paisagem, não os valores, que prosseguem relativamente os
mesmos, gerando obstáculos e insatisfações.

Enfrenta os desafios da tua vida, serenamente.

Não aguardes comodidades que não mereces. Realiza a tua marcha,
indômito, preservando os teus valores íntimos e aumentando-os na ação diária.

Quem teme a escuridão, perde-se na noite.

Sê tu aquele que acende a lâmpada e clareia as sombras.

Desafiado, Jesus venceu. Segue-O e nunca te detenhas ante os desafios
para o teu crescimento espiritual.

FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e Atualidade. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Pensamento. Capítulo 1.


* * * Estude Kardec * * *

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