Bem Vindo!

Sejam bem vindos ao nosso blog, esperamos que, ao lê-lo, você encontre algo que ajude na sua evolução espiritual.
Se você quiser nos ajudar com alguma postagem entre em contato através do nosso formulário de contato localizado na coluna da direita logo abaixo.

FAVOR NÃO ACENTUAR AS PALAVRAS, NEM USAR Ç.

domingo, 30 de outubro de 2011

Maus ricos

 
No             Evangelho de Lucas encontramos a seguinte parábola proposta por             Jesus:

Havia um             homem rico, que vestia púrpura e linho e se tratava magnificamente             todos os dias.

Havia             também um pobre, chamado Lázaro, deitado à sua porta, todo coberto             de úlceras - que muito estimaria poder mitigar a fome com as             migalhas que caíam da mesa do rico; mas ninguém lhas dava e os             cães lhe vinham lamber as chagas.

Ora,             aconteceu que esse pobre morreu e foi levado pelos anjos para o seio             de Abraão. O rico também morreu e teve por sepulcro o inferno.

Quando se             achava nos tormentos, levantou os olhos e via de longe Abraão e             Lázaro em seu seio - e, exclamando, disse estas palavras:

“Pai             Abraão, tem piedade de mim e manda-me Lázaro, a  fim de que molhe a ponta do             dedo na água para me refrescar a língua, pois sofro horrível             tormento nestas chamas.”

Mas             Abraão lhe respondeu: “Meu filho, lembra-te de que recebeste em vida             teus bens e de que Lázaro só teve males; por isso, ele agora está na             consolação e tu nos tormentos.”

Disse o             rico: “Eu então te suplico, pai Abraão, que o mandes à casa de meu             pai, onde tenho cinco             irmãos, a dar-lhes testemunho destas coisas, a fim de que não venham             também eles para este lugar de tormento.”

Abraão             lhe retrucou: “Eles têm Moisés e os profetas; que os escutem.”

“Não, meu             pai Abraão”, disse o rico, se algum dos mortos for ter com eles,             farão penitência.”

Respondeu-lhe             Abraão: “Se eles não ouvem a Moisés, nem aos profetas, também não             acreditarão, ainda mesmo que algum dos mortos             ressuscite.”

*   *   *

Jesus             aponta com rigidez,as consequências de uma vida egoísta.

Não             condena a riqueza, mas sim a atitude daqueles ricos do mundo             que não sabem da responsabilidade que têm, no uso e administração de             seus bens.

Esse mau             rico foi condenado aos tormentos de seu inferno íntimo - da             consciência culpada que queima feito fogo.

Esse rico             que se vestia de púrpura e que todos os dias se regalava             esplendidamente, é o símbolo daqueles que querem tratar da vida do             corpo e se esquecem da vida da alma.

São os             que buscam a felicidade no comer, no beber e no vestir. São os             egoístas que vivem unicamente para si.

e             muitos             lázaros se arrastam ao seu redor...

Não só             clamando em seus portões por migalhas de suas mesas fartas, mas por             vezes dentro de seus lares, na figura daqueles que carecem de             atenção e de amor.

Triste             fim terão esses ricos do mundo, se não despertarem a tempo...

*   *   *

A             riqueza não constitui obstáculo absoluto à salvação dos que a             possuem.

Certas             palavras de Jesus, interpretadas segundo a letra e não segundo o             Espírito, podem trazer errôneo entendimento.

Se             assim fosse, Deus, que a concede, teria posto nas mãos de alguns um             instrumento de perdição, sem apelação nenhuma, ideia que repugna à             razão.

Sem             dúvida, pelos arrastamentos a que dá causa, pelas tentações que gera             e pela fascinação que exerce, a riqueza constitui uma prova muito             arriscada, mais perigosa do que a miséria.

É             o supremo excitante do orgulho, do egoísmo e da vida sensual. é o laço mais forte que             prende o homem à Terra e lhe desvia do Céu os pensamentos.

Mas,             do fato de a riqueza tornar difícil a jornada, não se segue que a             torne impossível e não possa vir a ser um meio de salvação para o             que dela sabe servir-se, como certos venenos podem restituir a             saúde, se empregados a propósito e com discernimento.


Redação             do Momento Espírita com base no cap. Parábola             do rico e Lázaro,
do livro             Parábolas e ensinos de Jesus, de Cairbar Schutel, ed. O             clarim e
no item 7 do cap. XVI do livro             O             evangelho segundo o espiritismo,
 de Allan Kardec, ed.             Feb.
Em             13.05.2009.

Nenhum comentário: