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domingo, 14 de agosto de 2011

Quem tem condições

O perfeito entendimento entre as criaturas ainda é raro no mundo.

Os laços de genuína afinidade são tesouros preciosos, a serem carinhosamente mantidos.

Entretanto, não é possível conviver apenas com quem partilha das mesmas ideias.

Nos mais variados setores da existência, os atritos por vezes surgem.

No recesso do lar, irmãos nem sempre se entendem.

Pais e filhos têm ideais diferentes.

Esposos frequentemente não encontram um denominador comum na condução dos destinos da família.

No setor profissional, também há criaturas com as quais o relacionamento é trabalhoso e difícil.

Nessas horas críticas é que se revela o valor individual.

O primeiro impulso é o de esperar ser compreendido.

As próprias ideias sempre parecem mais acertadas do que as alheias.

As soluções que o próprio coração alvitra costumam se afigurar mais justas do que as propostas pelos outros.

O outro é que deve entender, perdoar e ceder.

Contudo, esse gênero de expectativa não costuma ser atendido.

Se ninguém se dispuser a dar o primeiro passo rumo ao entendimento, um pequeno evento pode tomar proporções desastrosas.

Quanto a quem se esforçará mais e melhor pela paz, a maturidade espiritual dos envolvidos é que decide.

Em qualquer situação, vigora o princípio de que ninguém pode dar o que não tem.

O egoísta, vaidoso e arrogante não consegue exemplificar a humildade e facultar a concórdia.

O pervertido não possui condições íntimas de vivenciar a pureza.

Tendo essa realidade em mente, procure analisar como você se comporta em situações de confronto.

Procura perdoar, compreender e auxiliar?

Ou se considera demasiado importante para abdicar de sua posição em favor da paz?

Não se trata de ganhar ou de perder, mas de aprender a respeitar opiniões diferentes.

Mesmo quando sua posição é visivelmente a melhor, há como lutar por ela sem ofender e humilhar.

Se você é cristão, seus deveres perante a humanidade são significativos.

Afinal, você precisa ser o sal da Terra e a luz do mundo.

Entre o cristão sincero e os erros do mundo trava-se há longo tempo um silencioso combate.

Só que esse combate não é sanguinolento, mas se estriba no exemplo e na compaixão.

Se o próximo é difícil, cabe-lhe conquistá-lo e gentilmente esclarecê-lo.

Quem está mais preparado para as renúncias que a harmonia social exige?

O descrente ou o idealista?

Ciente disso, torne-se um agente do bem.

Se a vida lhe oportuniza ser aquele que serve e luta pela paz, significa que você tem condições para tanto.

Não desperdice a oportunidade!

Redação do Momento Espírita.

Em 11.05.2009.

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