A pergunta ainda baila na mente de  muitas pessoas. Criaturas que se dizem agnósticas, descrentes de  Deus.
 Pessoas que têm ideias muito próprias  a respeito da Criação, como se a harmonia que a tudo rege não nos dissesse, em  altos brados, que uma ideia diretriz comanda o Universo.
Mas, para quem tem olhos de ver,  basta um perpassar de vistas pela natureza para concluir pela existência desse  Criador incriado, perfeição inigualável.
Como se poderia, de outra forma,  admirar os campos de lavanda, perfumados e coloridos?
Quando se admira o arco-íris, já nos  indagamos quem o traça de forma tão perfeita, nos céus?
Quem dobra as pétalas dos botões, que  se abrem em corolas brilhantes?
Quem coloca música tão diversa no  cantar das águas do rio manso, da cachoeira altíssima, das cataratas  volumosas?
Como admirar a pétala aveludada de  uma rosa, sem se perguntar quem nela colocou tanta maciez?
Quem dispôs que, no mesmo canteiro de  jardim, que recebe o mesmo sol, a mesma chuva, sementes minúsculas que, por  vezes até se assemelham, confundindo o leigo, se tenha resultado tão  diverso?
Aqui as rosas apresentam seu brilho  nas pétalas, ali os cravos espalham perfume, logo além as margaridas se exibem,  enquanto o vento as vai despetalando e murmurando: bem-me- quer, mal-me-quer,  ela me ama, ela não me ama...
Quem estabelece a rota dos astros no  infinito? Quem determina que a gravidade nos mantenha presos ao planeta,  enquanto ele gira vertiginosamente no espaço, em dois movimentos constantes, de  rotação e translação?
Quem explica isso? Leis. Leis  universais. Mas quem as estatuiu? Quem estabeleceu a rota do sol, das estrelas,  das galáxias que se movem no infinito?
Quem criou a lei que determina se  perpetuem nossos traços em nossos descendentes? E que, ao demais, é regida por  uma lei de amor em que, quando as etnias se mesclam, as raças se misturam, novos  e belos espécimes aparecem?
Quem definiu que duas minúsculas  gotículas originassem um novo ser?
A tudo isso, o vento responde, a  cascata faz eco e os astros estribilham em coro: Deus! Senhor dos mundos!  Senhor do Universo.
Foi Deus que tudo criou, concebeu e  não cessa de criar, surpreendendo o homem a cada passo.
O homem que, estudando, observando,  se dá conta de que quanto mais descobre, menos sabe e mais há por  descobrir.
O infindável mundo de Deus, sem  fronteiras, em constante expansão.
Um mundo que se agiganta no espaço e  se esconde no microcosmo.
Um mundo a ser estudado para que se  louve o seu Criador. Um Deus Pai que a cada dia engendra um espetáculo na aurora  e outro no crepúsculo.
Um Deus de amor que compõe sinfonias  nas águas que descem dos montes e nos filetes que escorrem quase ocultos por  entre pequenos seixos.
Um Deus que dedilha sinfonias na  cabeleira do arvoredo e murmura canções na pradaria...
Um Deus! Um Pai! Nosso  Pai!
Redação do Momento Espírita.
Em  30.05.2011
 
 
 
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