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sexta-feira, 23 de abril de 2010

A arte

Que é a arte?

A arte pura é a mais elevada contemplação espiritual por parte das criaturas. Ela significa a mais profunda exteriorização do ideal, a divina manifestação desse “mais além” que polariza as esperanças da alma. O artista verdadeiro é sempre o “médium” das belezas eternas e o seu trabalho, em todos os tempos, foi tanger as cordas mais vibráteis do sentimento humano, alçando-o da terra para o infinito, e abrindo em todos os caminhos, a ânsia dos corações para Deus, nas suas manifestações supremas de beleza, de sabedoria, de paz e de amor.

Todo artista pode ser também um missionário de Deus?

Os artistas, como os chamados sábios do mundo, podem enveredar, igualmente, pelas cristalizações do convencionalismo terrestre, quando nos seus corações não palpite a chama dos ideais divinos, mas, na maioria das vezes, têm sido grandes missionários das idéias, sob a égide do senhor, em todos os departamentos da atividade que lhes é própria, como a literatura, a música, a pintura, a plástica. Sempre que sua arte se desvencilha dos interesses do mundo, transitórios e perecíveis, para considerar tão somente a luz espiritual que vem do coração uníssono com o cérebro, nas realizações da vida, então o artista é um mais devotados missionário de deus, porquanto saberá penetrar os corações na paz da meditação e do silêncio alcançando o mais alto progresso de si mesmo e de seus irmãos em humanidade.

Pode alguém fazer-se artista tão-só pela educação especializada em uma existência?

A perfeição técnica individual de um artista, bem como as sua mais notáveis características, não constituem a resultante das atividades de uma vida, mas de experiências seculares na terra e na esfera espiritual, porquanto o gênio, em qualquer sentido, nas manifestações artísticas mais diversas, é a síntese profunda de vidas numerosas, em que a perseverança e o esforço se casaram para as mais brilhantes florações da espontaneidade.

Como poderemos entender o psiquismo dos artistas, tão diferente do que caracteriza o homem comum?

O artista, de um modo geral, vive quase sempre mais na esfera espiritual que propriamente no plano terrestre. Seu psiquismo é sempre a resultante do seu mundo íntimo, cheio de recordações infinitas das existências passadas, ou das visões sublimes que conseguiu apreender nos círculos de vida espiritual, antes da sua reencarnação no mundo. Seus sentimentos e percepções transcendem aos do homem comum, pela sua riqueza de experiências no pretérito, situação essa que por vezes, dá motivos à falsa apreciação da ciência humana, que lhe classifica os transportes como neurose ou anormalidade, nos seus erros de interpretação. É que, em vista da sua posição psíquica especial, o artista nunca cede às exigências do convencionalismo do planeta, mantendo-se acima dos preconceitos contemporâneos, salientando- se que, muita vez, na demasia de inconsideração pela disciplina, apesar de suas qualidades superiores, pode entregar-se aos excessos nocivos à sua liberdade, quando mal dirigida ou falsamente aproveitada. Eis por que, em todas as situações, o ideal divino da fé será sempre o antídoto dos venenos morais, desobstruindo o caminho da alma para as conquistas elevadas da perfeição.

Extraído do livro O Consolador psicografia Chico Xavier/Emmanuel
Segunda parte / II Sentimento.

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