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domingo, 23 de agosto de 2009

A ARTE ESPÍRITA!


Sim, repetimos, o Espiritismo abre para a arte um campo novo, imenso e ainda não explorado. E quando o artista trabalhar com convicção, como trabalharam os artistas cristãos, colherá nesta fonte as mais sublimes inspirações. Quando dizemos que a arte espírita será um dia uma arte nova, queremos dizer que as idéias e as crenças espíritas darão às produções do gênio, um cunho particular… a arte pagã é o verme; a arte cristã é o casulo; a arte espírita será a borboleta.” Espírito de Alfred Musset (Revista Espírita, novembro/1868 – Allan Kardec).
Só pela sutileza entrevista nas palavras de Musset, já percebemos claramente que a arte espírita é o fruto ideal, iguaria ímpar, sensivelmente saborosa, por desabrochar mais abundantemente nos pomares da arte humana, que por ser humana carece de espiritualidade no seu sentir. Embora figuradamente, essa borboleta significa a leveza sensorial, a libertação dos atavios humanos para que possa esvoaçar para além das vaidades terrenas, esquecendo dores e sofrimentos sacramentados na vida física por um condicionamento cultural que ainda, fervilhando em nossa consciência religiosa, nos faz condimentar com os erros do passado, o néctar dos nossos sentimentos atuais e nos induz a práticas artísticas folclóricas do ponto de vista espírita, demonstrando que a arte dita espírita ainda peca pela de sensibilidade ás raias da infantilidade artística.
Mas adentremos o portal Kardequiano para, ainda uma vez, colhermos da fonte da verdade, buscando entendermos com seus fartos recursos, o que será a arte espírita.Kardec nos mostra que são necessários alguns ingredientes básicos para a fecundação da arte espírita, tais como: “ “Crenças espíritas”, “Idéias” e “Convicção”!Temos aqui a tradução perfeita da evolução da sensibilidade, para que esta gere seus frutos em partos normais; e que toda gestação do aprendizado não nos leve mais as cesarianas que mutilam as forças naturais.Essas crenças não se restringem a credibilidade infantil na existência dos Espíritos; mas na crença sentida e racionada na imortalidade nossa de cada dia, enquanto na vida física, no tempo e no espaço e com todas as conseqüências que dela advém por força mesma das coisas da vida. Dissemos crença raciocinada, por que a luz Kardequiana nos mostra a trilha do estudo que nos leva, através do esforço e da dedicação, a desembarcarmos na Estação do Conhecimento; dando-nos por isso os recursos necessários para alcançarmos a convicção, que é sempre a filha mais bonita da relação de amor que existe entre o conhecimento e a vivência. Esse Mestre Kardec que afirmou em outra instância que: viver, pensar e sentir, são atitudes espíritas, nos conduz no caminho da evolução artística, mostrando que a arte espírita nascerá naturalmente da Cultura Espírita, a fonte capaz de gerar idéias geniais na cabeça e no coração do artista, que se disponha a mergulhar no oceano do Espiritismo, não como turista curioso, mas um pesquisador sério e compenetrado sobre as conseqüências e responsabilidades nos caminhos da criação. Fica, ainda, para nós, um alerta no sentido de que a pesquisa séria nos levará à análise dos trabalhos mediúnicos que a espiritualidade se nos traz, pois poderemos concluir que, assim como a infantilidade artística graça em nossos meios, não haveria de ser diferente na espiritualidade. (mundo espiritual adjacente ao planeta Terra).
Por que assim como entre nós o painel de amostragem artística em sua imensa variedade, nos coloca diante de parâmetros diferentes da sensibilidade criativa do ser humano, entendemos por certo que na Espiritualidade (ou mundo espiritual adstrito) mais razões encontraremos para aceitarmos a multiplicidade dessa diversificação da criatividade artística.
O que nos deve por em zelos com mediunidades e mediunidades, assim como com instrumentos e instrumentos medianímicos, veículos naturais da arte mediúnica. E aí só o conhecimento poderá nos dar as condições necessárias e ideais de separarmos o joio do trigo, para que tornemos pública a melhor arte espírita, tanto “de nós”, enquanto inspiração, como por “por nós” enquanto instrumentos mediúnicos. A arte, ao contrário do que se pensa e , extrapola do processo de criação de nossa lavra em quanto ser pensante e sensível. A arte é ferramenta do Criador que mune seus filhos e aprendizes para que cheguem a conquista da harmonia. O maior ou o menor “pedaço” que exteriorizarmos, demonstrará a dimensão da beleza conquistada, pois a arte não nada mais nada menos que a expressão do Belo contido em cada um de nós. Quando aprendermos a buscar na fonte inesgotável do Espiritismo as águas da verdadeira Vida, aí então teremos a expressão da verdadeira arte espírita, que tem por objetivos trazer às criaturas a Paz, a Reflexão e a Harmonia.

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